O Ministro das Telecomunicações Tecnologia de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, disse nesta quinta-feira, 13 de Outubro, em Moscovo, 24 horas após o lançamento do Angosat-2, que o satélite caminha a uma velocidade ligeiramente superior a que era esperada, em direcção ao ponto de estacionamento.
Mário Oliveira, citado pelo Jornal de Angola, falava no final de uma visita de confraternização, por ocasião do lançamento do satélite, e fez saber que a forma como está a fazer a trajectória até ao ponto de estacionamento, vai permitir que se ganhe mais nas manobras de operacionalização.
De acordo com as informações enviadas à terra pela Telemetria, que são analisadas diariamente, quer pelas equipas russas, assim como pela equipa de técnicos angolanos na Estação Espacial da Funda, em Angola, o Angosat-2 apresenta um comportamento nominal esperado.
“Hoje, os especialistas verificaram que as antenas da Banda K-U e C estão em bom estado, e os painéis estão abertos”, disse o ministro.
A equipa angolana, esclareceu, que não se cinge apenas nos técnicos que se encontram na Rússia. “Temos uma equipa na Funda que, neste momento, tem estado a olhar para o comportamento do satélite, e são quadros nacionais que estão a proceder as verificações em primeira instância, com o apoio dos especialistas russos, a partir da estação de Baikonur e em Moscovo.
O governante referiu que o Angosat-2, lançado na quarta-feira(12), é uma realidade e com isto espera-se que num breve espaço de tempo, estimado em 90 dias, se inicie os serviços de telecomunicações por via do satélite.
Para Mário Oliveira, o Angosat-2 não pode ser visto como uma peça isolada dentro daquilo que é o ecossistema das telecomunicações no país. Salientou, a propósito, que Angola definiu no seu livro branco um conjunto de acções, cujo objectivo principal passa por tornar o país numa “hubb” de telecomunicações em África.
“O projecto Angosat se enquadra nesse objectivo traçado pelo Governo angolano, que contam, também, as redes de Fibra Óptica Submarina e as redes de Fibra Óptica Nacional”, pontualizou.
O Executivo, continuou, pretende que o país esteja na linha da frente no domínio da modernização tecnológica. Desta forma, reforçou, “vamos levar, não só os serviços de voz e de dados para o cidadão comum, mas também os serviços de telecomunicações para as empresas, administração do Estado e para os sectores da agricultura, indústria, educação e saúde. Este conjunto de serviços vai proporcionar condições técnicas, em termos de infra-estruturas tecnológicas, para modernizar a sociedade angolana”, frisou o ministro.
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