Menor é violada após ser drogada no município do Cazenga


Uma menina, de 12 anos, foi violada sexualmente, por um grupo de cinco indivíduos, no município do Cazenga, província de Luanda, após ter sido drogada, denunciou, nesta segunda-feira, a chefe de Departamento do Instituto Nacional da Criança (INAC), Rosalina Domingos.

A responsável explicou que a criança tinha ido à casa de uma amiga, onde, após lhe terem oferecido sumo sentiu-se sonolenta, situação que foi aproveitada pelos agressores, de 16 e 17 anos, para a agressão sexual.

Rosalina Domingos esclareceu, ainda, que as investigações feitas dão conta que a pessoa que recebeu a menina em casa tem recebido dinheiro de jovens para abusar frequentemente uma série de crianças.

Este caso, segundo Rosalina Domingos, está já a ser tratado pelo INAC e a vítima encontra-se em acompanhamento psicológico.

No município de Luanda, aquele organismo afecto ao Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU) registou uma denúncia de abuso sexual, em que a vítima era um menor, de sete anos, que foi apalpado nos órgãos genitais, por um cidadão de nacionalidade estrangeira, suposto proprietário de um estabelecimento comercial. O caso foi encaminhado para o Comando da Polícia, na Divisão do Prenda.

De acordo com a chefe de Departamento Instituto Nacional da Criança, mencionada pelo Jornal de Angola, durante a semana, de 28 de Outubro a 3 de Novembro, o INAC registou, em todo o país, um total de 384 denúncias de violência contra a criança, através do serviço “SOS – Criança”, pelo terminal 15015.

Rosalina Domingos disse que a maioria dos casos registados está ligada à violência física e psicológica, com 122 ocorrências, fuga à paternidade e disputa de guarda, com 89 casos.

Além destes, avançou, foram registados 16 casos de abuso sexual contra menores. Em termos de exploração de trabalho infantil, a instituição recebeu 26 denúncias.

A porta-voz citou as províncias de Benguela, Bié, Cuanza-Sul, Huíla, Huambo, Cunene, Namibe, Lunda-Sul e Luanda como as que mais casos registaram.

Em função dos casos, Rosalina Domingos chamou a atenção para o facto de a sexualidade ser um aspecto humano, que deve ser naturalmente desenvolvido nas diversas fases da vida.

“Quando uma criança é violada, ela fica afectada não só fisicamente, mas, também, psicologicamente, o que é grave, tendo em conta a sua natureza já frágil, vulnerável e de não ter clareza e maturidade para identificar e enfrentar as situações de violação”, considerou.

Por isso, no caso de violência contra menores, a responsável reforçou a necessidade da denúncia, através da linha 15015, chamada gratuita anónima e confidencial ou acessar ao site: portaldacrianca.gov.ao.


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