Directora do Instituto Nacional de Luta Contra o Sida assegura que o país “nunca teve falta de medicamentos retrovirais”


A Directora do Instituto de Luta Contra o Sida, Lúcia Furtado, assegurou recentemente que o país nunca teve falta de medicamentos para o controle da Sida. 

Imagem: Reprodução Google (novaafrica.co)

A responsável que falava, para à imprensa, em Luanda, de acordo o Jornal de Angola, após um encontro que manteve com a provedora de Justiça, acrescentou que Angola foi convidada a fazer parte de um programa cuja acção primária é a diminuição das taxas da Sida infantil, que ainda são muito altas. Reiterou que a saúde das parturientes e dos recém-nascidos constam entre as prioridades do Executivo.

Lúcia Furtado, acrescentou que a Primeira-Dama da República assumiu a implementação do projecto nascer livre para brilhar, que permite a seropositivas dar à luz a bebés saudáveis.

Sublinhou que as províncias do Cunene, Cuando Cubango, Moxico e Lunda-Norte são as que mais casos de seroprevalência registam, devido às fronteiras com outros países.

“As províncias do Norte, no geral, têm as taxas mais baixas do país, com o Cuanza-Norte a ser um caso de estudo, pois é a única com números altos de pessoas infectadas”, disse.

A profissional fez saber ainda que, actualmente, o Hospital Esperança assiste 11 mil pacientes e, anualmente, surgem cerca de trinta mil novas infecções, número que tende a baixar, devido ao trabalho de aconselhamento.

Lúcia Furtado assegurou também que, neste momento, 130 mil pessoas estão a receber tratamento médico gratuito, com retrovirais, por ter sido alargado o sistema de testagem e aconselhamento.

“Angola nunca teve falta de medicamentos e, nos últimos dois anos, passamos pelos melhores momentos em relação ao stock de retrovirais. Não temos razões de queixa até Março do próximo ano”, assegurou.

Lúcia Furtado deu a conhecer que o Instituto Nacional de Luta contra a Sida gasta, anualmente, vinte e um milhões de dólares para garantir o tratamento de pacientes que acorrem aos hospitais públicos, privados e clínicas.

Por sua vez, a provedora da Justiça, Florbela Rocha Araújo, disse que têm recebido muitas queixas de transmissão dolosa e de casos de violação com processos no Serviço de Investigação Criminal (SIC) e/ou morosidade processual.

A entidade disse ainda que algumas mulheres têm sido violadas por pessoas com visibilidade no país e com posses financeiras, “daí termos procurado o Instituto Nacional de Luta contra a Sida para estarmos melhor informados”.


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