Médicos angolanos preocupados com a falta de capacidade laboratorial para responder eventual surto de cólera no país


O Presidente do Sindicato dos Médicos Angolanos, Adriano Manuel, manifestou quinta-feira, 15 de Fevereiro, a sua preocupação sobre um eventual surto de cólera no país, face ao que as Repúblicas Democrática do Congo e da Zâmbia estão a viver.

Foto: DR

Durante entrevista à Emissora Católica de Angola, Adriano Manuel disse que as unidades sanitárias do país estão sem capacidade laboratorial, de recursos humanos e medicamentosa para travar um eventual surto.

“Se tivermos um caso, a probabilidade de termos controlo vai ser extremamente difícil, até porque o país não tem laboratórios capazes de fazer diagnósticos. Na maior parte das províncias quase nós não tempos laboratórios. Até ao diagnóstico, mais pessoas eventualmente poderão ser contaminadas”, afirmou o especialista que exemplificou o caso da cidade capital que no seu entender não possui nenhuma unidade sanitária com estrutura para responder um eventual caso de cólera.

O especialista, reforça ainda que diante de um surto de certeza que não haverá força de trabalho suficiente para acudir a questão relacionada com a cólera. Ao finalizar, o médico esclareceu que a cólera é uma doença com “capacidade de disseminação muito grande, capaz de ter um tempo de incubação de seis horas a três dias”.


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