Recentemente uma jovem angolana Angela Feijó, decidiu ajudar um homem que enfrentava dificuldades para achar um emprego e decidiu fazer um apelo nas ruas de Luanda. A história inspiradora viralizou e ganhou repercussão nas redes sociais.
Angela, uma mulher trabalhadora, viu o homem cujo o nome não foi revelado no aeroporto de Luanda, no seu trajeto para o trabalho e resolveu entender mais da história do mesmo.
“Há menos de um mês, passando pela ponte do aeroporto deparei-me com este chefe de família! Chamou-me logo a atenção, pois é pouco comum pessoas que estejam a procura de emprego darem a cara, assim, sem corantes nem medo da exposição e comentários desnecessários cuja intenção é inferiorizar quem está na luta diária por melhores condições de vida”, começou por contar a jovem.
No final da conversa, sensibilizada, a jovem ofereceu ao homem uma nova chance de recomeçar a vida ao dar-lhe uma vaga de emprego na empresa na qual trabalha e assim poder sustentar toda a sua família.
“Em algumas horas de conversa, percebi as motivações que o levaram a se expor desta forma: Tenho 2 filhos, uma mulher e estou desempregado. Estou realmente a procura de um emprego para garantir o sustento da minha família. Sempre trabalhei, já fiz de tudo um pouco nessa vida, madrinha o trabalho não me assusta. Eu gosto de trabalhar!’ Olhei para ele, gostei do que aparentemente via e ouvia. Passamos para a parte burocrática e o rapaz agora faz parte da nossa equipa. Seja bem-vindo ao nosso Team e que não falte o necessário a mesa para ti e para a tua família”, disse a mulher na sua publicação que conta com inúmeras partilhas.
Ao finalizar, Angela deixou uma mensagem motivadora para aqueles que buscam por melhores condições de vida e incentivou-os a nunca desistirem de correr atrás de seus sonhos.
“Aos que continuam na busca por um emprego. Continuem buscando incessantemente! Corram atrás porque quem procura sempre alcança. Nada cai do céu e as oportunidades não te vão encontrar no sofá da sala. Que 2022 seja um ano de maiores oportunidades para as famílias angolanas”.
A empatia que a jovem teve pôde mudar a vida do homem, que hoje está empregado em um trabalho com condições melhores para sustentar toda a sua família.
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