Homem que matou 12 membros da mesma família, enviou carta aos amigos a contar o plano maléfico


O homem que nesta passagem de ano invadiu uma festa em Campinas, no Brasil, e matou 12 pessoas da mesma família, incluindo a ex-mulher e o filho de nove anos, e que de seguida se suicidou, enviou uma carta aos amigos a contar sobre que haveria de cometer.
 
“Não tenho medo de morrer ou ficar preso, na verdade já estou preso na angústia da injustiça, além do que eu preso, vou ter três alimentações completas, banho de sol, salário, não precisarei de acordar cedo para ir trabalhar, vou ter representantes dos direito humanos ‘puxando meu saco’, também não vou perder cinco meses do meu salário em impostos”, escreveu o homem de 46 anos numa carta divulgada pelo Estadão.

“Morto também já estou, porque não posso ficar contigo, ver você crescer, desfrutar a vida contigo por causa de um sistema feminista e umas loucas”, continuou, dirigindo-se ao filho e garantindo-lhe não ser a única vítima do seu ataque: “Vou levar o máximo de pessoas daquela família comigo, para isso não acontecer mais com outro trabalhador honesto (…). Agora vão me chamar de louco, más quem é louco? Eu que quero justiça ou ela que queria o filho só para ela?”, prossegue, demonstrando sempre indignação face ao país e à injustiça que nele prolifera e que o fez perder a custódia do filho.

“Morro por justiça, dignidade, honra e pelo meu direito de ser pai! Na verdade somos todos loucos, depende da necessidade dela aflorar! (…) Aproveitando, peço aos amigos que sabem da minha descrença, que não rezem e por mim, se fizerem orações façam pelo meu filho, ele sim irá precisar!”, pode ler-se.

Sobre a mulher, a quem chama vadia, fala em desejo de vingança mas também de um “anjo por quem se apaixonou”. “Demorei a matá-la [a mulher] porque me apaixonei por um anjo lindo! (…) Ela não merece ser chamada de mãe, mas infelizmente muitas vadias fazem de tudo o que é errado para distanciar os filhos dos pais e elas conseguem”, sublinha, acusando o país de ter leis que protegem “os bandidos e bandidas”.

Dirigindo-se novamente ao filho, escreve: “Filho te amo muito e agora vou vingar o mal que ela nos fez! Principalmente a você! Sei o quanto ela te fez chorar em não deixar você ficar comigo quando te ia visitar. Saiba que sempre te amarei! Toda mulher tem medo de morrer nova, ela irá por minhas mãos!”

Finalizando a carta, o homem refere que esperou pelo “momento certo” e que queria “pegar o máximo de vadias da família juntas”. “A injustiça campineira condenou-me por algo que não fiz! Espero que eles sejam punidos de alguma forma. Chega!! Ela é que tem que pagar pelo que fez”, termina.


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