O Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES) continua à espera de uma resposta do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) para dar continuidade ao processo de negociação para terminar com a greve dos professores das universidades públicas.
Os professores continuam em greve há pelo menos 47 dias e garantem que não pretendem volotar as suas actividades caso as autoridades competentes continuem a optar pelo silêncio.
Passam pelo menos 22 dias desde que o MESCTI e o SINPES estiveram reunidos em negociações, onde não houve entendimento, e como consequência as instituições de ensino superior públicas, continuam sem aulas.
De acordo com Eduardo Peres Alberto, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior, os professores não vão regressar às salas de aula caso a situação não tome outro rumo.
O responsável disse ainda que o sindicato não concorda com o silêncio e que existe a possiblidade dos professores universitários se manifestarem brevemente.
“Se o assunto continuar em silêncio e não houver reação do Estado, nós iremos nos manifestar a nível nacional no mês de Março” , disse o sindicalista.
Em relação ao aumento salário solicitado pelo professores, MESTIC avançou que a inquietação dos docentes foi levada para os superiores. Apesar dos contratempos, o Secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio da Silva, disse recentemente que MESTIC está atento às preocupações apresentadas pelos sindicato.
Em detrimento disso, o responsável pediu para que os professores tenham paciência e compreendam as decisões, pois o MESTIC alerta que tal decisão não afecta apenas a vida dos estudantes como também a gestão das instituições.
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Fonte: Novo Jornal
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