O Executivo voltou a apresentar a produção nacional como estratégia para ‘esquivar’ a actual problemática do desajuste entre o nível de oferta e a procura de produtos, medida que pode ter efeitos a médio e longo prazo. O ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, garantiu que acções estão a ser feitas para resolver a situação.
Os preços dos produtos que compõem a cesta básica estão a ser encarados com preocupação pelos consumidores. O Executivo entende que o aumento da produção nacional e a facilitação de instalação de mais industrias no país, pode ser a solução.
De acordo com o ministro da indústria, que falava à Rádio Nacional de Angola, aumentar a produção nacional poderá reduzir as importações e consequentemente reajustar os preços dos produtos de amplo consumo.
“A questão dos preços é realmente da preocupação do governo e para nós conseguirmos a sua estabilização, temos que produzir em quantidade e volume suficiente para suportar a demanda. Temos tido nos últimos anos um investimento muito importante nas várias indústrias, principalmente a indústria agroalimentar, já temos uma indústria de massa, de farinhas, de óleo, refinação, estamos confiantes que este processo vai se acelerar, temos estado a decorrer, portanto, em breve teremos muito mais industrias no nosso país”, disse Rui Miguêns de Oliveira.
O preço do saco de arroz que actualmente está no valor de 26 a 28 mil Kwanzas é uma das principais preocupações da população angolana, além dos preços exorbitantes de outros produtos como o açúcar, o óleo, a fuba, o frango, a massa, o feijão, entre outros.
Existem famílias que faz tempo que não sabem o que é comer arroz, e muito menos coxa de frango, uma vez que a caixa está a custar 17.500 Kwanzas.
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