Estudantes querem plataforma para a inserção no mercado de emprego


A Associação dos Estudantes das Universidades Privadas apelou ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e às instituições empresariais a criarem uma plataforma digital, que facilite aos jovens licenciados realizarem inscrições de candidatura a empregos.

Foto: DR

O presidente da Associação, Joaquim Caiombo, mencionado pelo Jornal de Angola, referiu nesta terça-feira(13), que com a criação da referida plataforma digital, o Executivo e as instituições empresariais teriam o controlo dos recém-graduados que continuam desempregados e as suas áreas de formação.

No que concerne à qualidade das infra-estruturas académicas, o Presidente da Associação dos Estudantes das Universidades Privadas disse que as instalações vocacionadas ao ensino ainda não são aceitáveis.

“Algumas instituições têm condições muito básicas, longe daquelas recomendadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)”, disse.

Joaquim Caiombo, acrescentou que em termos de infra-estruturas, faltam as condições laboratoriais e as três componentes deste nível de formação superior, nomeadamente a extensão, investigação e o ensino.

Para o representante associativo, urge um ambiente académico mais adaptado às exigências da docência, sobretudo no apetrechamento dos laboratórios e criação de bibliotecas com livros de acordo com os cursos existentes nas mesmas instituições.

“Muitas vezes, a biblioteca está cheia, mas só tem livros de um ou de outro curso. Outras vezes, são livros desactualizados e não ajudam no processo de ensino e aprendizagem”, argumentou.

Por outro, considerou a cultura de investigação ainda muito reduzida, quer da parte dos docentes quer dos discentes, por não existirem incentivos à pesquisa.

Joaquim Caiombo felicitou o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, por ter lançado, agora, o Prémio Nacional de Pesquisa, que vai encorajar os jovens com vontade de pesquisar.

O presidente da Associação reconheceu que alguns professores não impulsionam a cultura de investigação, por falta de incentivos. “É um dever dos professores e das instituições promoverem a cultura da investigação, embora haja carência de sites para publicarem os seus artigos”.


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