Os Empresários dos ramos da restauração e entretenimento reuniram-se nesta segunda-feira, 17 de Janeiro para analisar as medidas decretadas pelo Executivo angolano, que continua a impor restrições penosas ao funcionamento dos referidos sectores.
Após dois anos de luta contra a pandemia, os referidos sectores viram-se mais afectados, falindo boa parte das empresas, tendo como consequência o despedimento em massa.
Os empresários alegam não compreenderem até hoje, a discriminação no tratamento que existe entre os taxistas, actividades religiosas e políticas e outras que têm poucas limitações, quando estes sentem-se limitados ao extremo.
A reunião serviu também para preparar uma greve com data a anunciar, bem como uma manifestação pacífica que prevê reunir mais de 10 mil pessoas, entre empresários, funcionários e clientes que se solidarizarem com a causa.
A referida greve tem como objectivo exigir o fim das restrições impostas e encontrar soluções pelos quais outros países têm encontrado como ao longo do tempo, como os testes negativos realizados 48 horas antes, bem como a apresentação do certificado de vacinação.
O mesmo grupo de empresários adiantou que está ser feita a criação de uma associação que defenderá os seus interesses. Informam também que não permitirão qualquer tipo de aproveitamento político.