Qatar Petroleum une-se a Total e Sonangol no Bloco 48


A petrolífera Qatar Petroleum anunciou que adquiriu uma participação de 30% da exploração do bloco 48, na costa de Angola, juntando-se à francesa Total e à angolana Sonangol na exploração que deverá arrancar até 2021.

A empresa estatal celebrou um acordo com a companhia petrolífera angolana Sonangol e a francesa Total para adquirir uma participação de 30 por cento no Bloco 48 localizado em águas ultraprofundas angolanas.

“Continuando o nosso objetivo de construir uma carteira de exploração de classe mundial, assegurando participações nos blocos promissores em várias geografias, temos o prazer de anunciar que somos parte desta excitante oportunidade de águas profundas em Angola, um país líder na produção de gás e petróleo”, comentou o presidente da Qatar Petroleum, Saad Sherida Al-Kaabi.

O também ministro do Estado para os Assuntos Energéticos acrescentou que esta “é a primeira oportunidade em Angola, quer com a Sonangol”, quer com um “parceiro de longo prazo, a Total, um operador experiente com uma significativa presença no país”.

Depois da aprovação das autoridades angolanas, a petrolífera árabe irá começar a explorar, neste ou no próximo ano, um bloco nas águas ultraprofundas que cobre uma área de 3.600 quilómetros quadrados.

O Bloco 48, está localizado em águas ultraprofundas ao largo da Bacia do Baixo Congo, aproximadamente 400 quilómetros a noroeste de Luanda e 200 quilómetros a oeste das instalações em terra do Soyo. A profundidade média da água no bloco é de cerca de 2.500 metros.

Para relembrar, todas as perfurações de petróleo ao largo da costa de Angola foram interrompidas devido à pandemia COVID-19. A Total disse na terça-feira que reiniciou a perfuração offshore usando a plataforma Ocean Rig Skyros no Bloco 32.

De acordo com a Total, a plataforma logo será acompanhada pelos navios-sonda Maersk Voyager e West Gemini.

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