Director do Serviço Penitenciário quer implentar sistema de pulseiras electrónicas


O director-geral do Serviço Penitenciário, Jorge Mendonça, defendeu  nesta sexta-feira 28, em Luanda, a aplicação de um sistema de controlo electrónico de reclusos, como o de pulseiras electrónicas, de modo a minimizar o problema da sobrelotação dos estabelecimentos prisionais do país.

Esta posição foi defendida por Jorge Mendonça, à margem do XXI Conselho Consultivo Alargado do órgão, iniciado na quinta-feira.

Segundo o responsável que falava para a Angop, a implementação de pulseiras electrónicas vai diminuir a pressão nos estabelecimentos penitenciários e ajudar nas deslocações dos reclusos.

Para a aplicação desse sistema de controlo, é necessária a aprovação de uma lei reguladora, pela Assembleia Nacional.

Sobre os antigos detentores de cargos públicos que se encontram em prisão preventiva, por crimes de peculato, entre outros, explicou que a lei não discrimina nenhum cidadão e que os serviços penitenciários tratam todos os reclusos com respeito, dignidade e humanização, no intuito do seu reenquadramento na sociedade.

O conselho, que terminou hoje, decorreu sob o lema “pela humanização, reabilitação e reintegração do recluso, valorizemos o operador penitenciário”.

Os participantes recomendaram a revisão da lei penitenciária, para adequá-la a nova realidade do país, a consolidação do sistema piloto integrado do serviço penitenciário de Angola, a aprovação e implementação do estatuto do Cofre de Providência, entre outros.


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Um Comentário

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  1. somente para um pequeno reparo, tratou-se do XXV Conselho Consultivo do Serviço Penitenciário e não XXI