Censo Geral da População deixa muitas famílias fora do processo e prevalecem dúvidas sobre a sua eficácia


Faltam quatro dias para o fim do Censo 2024, após prorrogação por mais 30 dias, feita pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Entretanto, por ineficiência do processo, nem todos vão contar por Angola, uma vez que após fixação de selos nas portas de casas, agentes censitários não regressam para início e conclusão de inquéritos.

Diakiesse Pedro

Persistem as reclamações face à falta de eficiência e eficácia (questões logísticas) na recolha de dados do Censo Geral da População e Habitação 2024, apesar da extensão do prazo para mais quatro semanas, devido às dificuldades no pagamento de merendas aos agentes recenseadores, subsídios, problemas de transferência dos tablets e falta de acesso às zonas recônditas nas duas primeiras semanas do início do processo.

Das 18 províncias e 164 municípios, o Cazenga, na capital do País, foi um dos primeiros a concluir o processo de recolha de dados do Censo Geral da População e Habitação 2024, garante o Instituto Nacional de Estatística (INE), citado pelo Novo Jornal.

“Algumas províncias ainda não consolidaram a informação”, assegura o INE que destaca as zonas de difícil acesso como um “verdadeiro desafio” para o processo.

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