Angola reforça combate à covid-19 com empréstimo de 30 mil milhões de kwanzas


Além da aprovação de 44 mil milhões de kwanzas no OGE 2022 para combate à Covid-19, o país vai juntar mais 30 mil milhões do financiamento do Banco Europeu de Investimento. Sendo assim a pandemia fica, com um orçamento quase 10 vezes superior ao destinado à malária, apontada como principal causa de morte em Angola.

Entretanto, as acções de luta contra a pandemia ficam, assim, com um orçamento a rondar os 74 mil milhões Kz (140 milhões USD), valores quase 10 vezes superiores aos 8,3 mil milhões (1 5,7 milhões USD) reservados ao combate à malária, principal causa de morte em Angola, com média anual de mais de 10 mil óbitos.

Apurado pelo Novo Jornal, mediante consulta ao OGE 2022, disponível no site do Ministério das Finanças, estes mais de 74 mil milhões Kz serão distribuídos da seguinte forma: 40,5 mil milhões para a Comissão Multissectorial para Prevenção e Combate à Covid-19 e 4,2 mil milhões para os encargos com a prevenção e combate à pandemia. Os restantes 30 mil milhões, que surgiram nesta semana em consequência da nova “dívida” do Estado, serão destinados à aquisição de produtos de saúde para o combate à doença, no âmbito da execução do Plano Nacional de Preparação e Resposta à Covid-19.

Num decreto assinado a 19 de Janeiro, publicado, esta semana, o Presidente da República, João Lourenço, justifica o endividamento com a necessidade de se assegurar os recursos financeiros necessários para financiar o Projecto de Apoio à Gestão das Compras e de Abastecimento de Produtos de Saúde, no quadro da resposta nacional de combate à Covid-19.

Fonte: Novo Jornal


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