‘Roda de Conversa’ promove 3º encontro de inclusão para pais, parentes e amigos de crianças com autismo


Um grupo de pais e encarregados de educação reuniram-se neste sábado, 1 de Julho, no Hotel Monalisa, para um encontro com profissionais que atendem e auxiliam crianças com Transtorno de Espectro Autismo, no âmbito da terceira edição da ‘Roda de Conversa’, um evento que acontece mensalmente com objectivo de prestar apoio, partilhar conhecimento e experiência sobre o TEA.

Foto: AngoRussia/ Sará Silva

A “Roda de conversa” é uma iniciativa de um grupo de pais, que surgiu inicialmente de forma virtual, mas com a pretensão de tornar-se numa associação e desejo de estar cada vez mais próximo de pais de autistas, passou para encontros presenciais com apoio do Hotel Monalisa. Ao AngoRussia, uma das responsáveis do projecto, sublinhou que o objectivo é criar um espaço de acolhimento para pais, cuidadores e pessoas simpatizadas com a causa do Transtorno de Espectro Autismo, de modos que encontrem um suporte e obtenham mais conhecimento junto de profissionais da área.

Nesta edição, o grupo formado por três casais e uma mãe de crianças autistas, convidaram para a palestra a terapeuta ocupacional, Miriam Passos e o odontologia Erik, que brindaram os presentes com a transmissão de conhecimento, deram dicas valiosas sobre cuidados a ter com crianças autistas e se sensibilizaram com cada história partilhada por mães e parentes.

“O objectivo é transmitir para o físico o grupo virtual que nós temos, um pouco de suporte, porque nada substitui o abraço , nada substitui o olhar , então esta roda de conversa é para ouvir na primeira pessoa, porque no grupo virtual, você tem um rosto por trás de alguém que não chora e que se chora, você não vê. Quando você fala, o olhar te conforta o abraço te conforta e as vezes, o facto de ouvir alguém disponibilizando o seu tempo, vai te dar um conforto e uma força para continuar”, disse uma das responsáveis do projecto.

A terapeuta ocupacional, Miriam Passos, recordou oportunidade que “o autismo não é uma doença e sim um transtorno que quanto mais precoce é diagnosticado, melhores resultados se tem com os cuidados e terapias, ressaltando que os estímulos são necessários para bombar o desenvolvimento do cérebro  da criança”. Para si, “é essencial que crianças com Espectro Autista, estejam inclusas em escolas de ensino comuns, para que estas, possam adaptar-se em diferentes meios”.

Por: Irinea Lukombo


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