Reconstrução mamária: A sua importância no tratamento do cancro da mama


No mês da consciencialização para o cancro da mama, que hoje termina, saiba mais sobre o procedimento da reconstrução mamária e como este pode ajudar na autoestima durante e após o tratamento cancro da mama.

A reconstrução é o processo cirúrgico no qual se constrói uma parte ou a totalidade da mama amputada, com recurso a implante ou a tecidos da paciente, de modo a manter o aspeto, a imagem e a sua autoestima.

A reconstrução mamária é, para muitas mulheres, a única hipótese de restabelecerem a sua normal anatomia após uma mastectomia (remoção da mama). Os benefícios são, sobretudo, psicológicos. De acordo com o especialista Duarte Salema Garção, cirurgião plástico português, numa entrevista concedida ao Noticias ao Minuto, a “melhoria da autoestima, o equilíbrio corporal e o bem-estar psíquico e social” é visível após o procedimento que pode mudar a vida e a autoestima de inúmeras mulheres.

O responsável faz também questão de frisar que a reconstrução “não se trata de um tratamento estético”. Mais: não atrasa o tratamento, nem prejudica a detecção de qualquer tumor mamário.

Especialistas apontam que na maioria dos casos, é possível iniciar o processo reconstrutivo no momento da excisão do tumor, o que permite maior celeridade no resultado final. Por outro lado, também evita-se que a mulher se veja amputada de mama, o que é muito importante para o seu bem-estar psíquico.

A mastectomia costuma a trazer dores e desconfortos na área operada, alteração na sensibilidade e até comprometimento do membro superior daquele lado. Ou seja, além das dificuldades trazidas por qualquer cancro, o de mama ainda tem factores específicos que afectam a paciente.

Nesse sentido, minimizar essas dificuldades realizando a reconstrução mamária juntamente com a mastectomia é importante.


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