Número de neurocirurgiões em Angola não satisfaz as necessidades da população, diz especialista


O número reduzido de especialistas que se ocupam no tratamento de pessoas portadoras de doenças do sistema nervoso central e periférico (tumores, doenças vasculares, entre outras), tornou-se numa das maiores preocupações no sector da saúde, pois não corresponde à procura, conforme fez entender recentemente o médico especialista na área em questão, Mayanda Inocente, durante uma conferência de imprensa.

Numa altura em que se registam diariamente em vários hospitais públicos cerca de 20 pacientes com necessidades de intervenções cirúrgicas e tratamento de cancro, atendidos por apenas oito especialistas, pretende-se atingir a cifra de 200 médicos até 2050, como recomenda a Federação Mundial de Neurocirurgia, segundo afirmou o médico especialista em questão, durante a apresentação do projecto Medmonks Angola, Agência Internacional do Turismo Médico, uma instituição ao serviço da cardiologia, transplante de órgãos, fertilidade e cirurgias estéticas.

Na intenção de inverter o quadro, o especialista propôs ao governo o rigor e precisão no processo de formação de quadros na referida área, de modo a atingir a cifra almejada o mais rápido possível.

No final, Mayanda Inocente, referiu que no momento existem sete especialistas  no “Campus Cirúrgico” a serem formados, sendo quatro em Cuba, dois em Portugal e um no Brasil.

 


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