Maya Cool alerta músicos da camada jovem: -“Atenção com a mesmice, diversifiquem”


O cantor angolano, Maya Cool, mostrou-se preocupado com o estado actual do mercado musical, ao alertar os artistas mais jovens a diversificarem e fazerem pesquisas em termos de música e deixarem de seguir as tendências que levam a ‘mesmice’. 

Maya Cool que se considera um artista versátil, em entrevista ao AngoRussia, frisou que a música angolana tem crescido bastante, uma vez que actualmente já se ouve além fronteira.

“Eu canto tudo, e apoio”, começou por dizer, “Agora existe algumas temáticas e uns estilos que eu prefiro estar a cantar, mas se me derem para cantar eu canto. A música angolana tem estado a crescer, temos estado a ouvir em Portugal, por exemplo em Junho, vou a França cantar para uma comunidade que não tem anda haver com a comunidade africana, então quer dizer que existe um crescimento”, contou.

O artista aproveitou a ocasião para fazer uma advertência aos músicos da camada mais jovens que hoje procuram por uma forma de singrar na carreira artística, Maya alertou que estes tenham cuidado as tendências, que no seu ver não passam de mesmice.

“Devo chamar aqui uma advertência aos mais novos, atenção com a mesmice, a tendência está a ser a mesma em termos de música, as pessoas estão a seguir sempre a mesma linha, diversifiquem, façam analises, procurem a verdadeira música de Angola e façam fusões, é importante fazer isso, porque se não, vou ouvir uma música do Gerilson e uma do Rui Orlando vai parecer a mesma coisa, e eu não queria isso, pelo menos não pretendo isso. O músico tem de fazer a diferença”, disse.

Questionado se já há boas referencias musicais, naquilo que é a nova geração, Maya Cool não se limitou nos elogios e fez menção ao talento dos artistas referidos acima que hoje conquistaram o mercado nacional e internacional.

“Esses dois que citei são referências da música angolana, tem de os dar o devido valor porque eles de alguma maneira vão progredindo e fazer boa música, mas é importante não ficarem na mesmice, criarem corredores musicais, fazerem pesquisas para a diversidade das músicas que eles próprios fazem”.


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