O conceituado rapper angolano, Prodígio, fez a alegria dos fãs ao lançar na madrugada desta terça-feira, 18 de Outubro, a música e videoclipe “Afrika”, no seu canal do YouTube e em todas as plataformas digitais. O mesmo conta com a participação especial do senhor Domingo Moniz, seu pai.
Na sequência do seu pronunciamento em cima do ‘bit’, Prodígio que é conhecido por levar à reflexão aos seus fãs nas suas composições, retrata a realidade em volta do racismo e escravatura vivida por muitos negros emigrantes e faz um pedido especial, para se esquecer do holocausto e não romantizar a escravidão.
“Para quem não sabia e pretende saber, ser negro continua a não ser um saco para bater. Continuamos sem saber se temos que morrer para vocês terem black lives matter para escrever, a gente sente que é necessário bater e o juiz sente que é necessário de prender, e cada vez que um morre como um cão a sociedade sente que é necessário esquecer. Digo para o meu filho Bruno Candez saber todo preto é um Bruno Candez, descansa em paz mano. Estou cansado e dizem para esquecer a escravatura, por que não esquecemos o holocausto, holocausto foi horrível, mas a escravatura foi outro nível, não romantizem”, começou logo por dizer.
Ainda na letra música, Prodígio refere que nas redes sociais ainda tem se discutido sobre a existência do racismo e que já lhe foi dito para voltar na sua terra. O artista desabafa que parece ser proibido defender preto sendo o mesmo uma pessoa negra.
“Nos escravizaram com a ajuda do cristianismo, depois ficamos peças no jogo do capitalismo, nos achamos, eles acham, acho que chega de ‘achismos’, nas redes sociais a discutirem se existe racismo, nunca lhe dás com uma força opressora, ouvi volta para a tua terra, mas tu nasceste na Amadora, por dizer isso eu devia ter medo parece que é proibido defender preto e eu que sou negro”, diz o músico.
A música em questão, é uma produção de Nilton Moniz, seu irmão, e a participação, de Domingos Moniz.
Veja abaixo o videoclipe completo:
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