Maueza Monteiro, José Inácio e Efigenia Muquele estreiam filme “E se as mulheres fossem unidas?”


Sob o olhar atento de várias figuras públicas, o realizador angolano Henrique Costa Júnior procedeu a ante-estreia do filme “E se as mulheres fossem unidas?” na noite desta quinta-feira (22) de Abril, no Cinemax do Belas Shopping. Com um elenco jovem, a obra aborda a poligamia de forma satírica, um fenómeno se propagado na sociedade angolana.

O filme que foi gravado em Luanda, nas zonas do Kilamba, Camama e Golf 2, traz no elenco nomes como José Inácio, conhecido por Imperador no longa, Maueza Monteiro (Célia) e Efigenia Muquele (Kiesse).

De acordo com o realizador, o título do filme orçado em 5 milhões de kwanzas, em forma de pergunta, foi pensado de maneira muito cautelosa, pois se estava a trazer uma obra muito “dura” na questão da história, e havia-se de mexer no lado emocional das pessoas, principalmente das mulheres.

Segundo o realizador Henriques da Costa, “produzir um filme em Angola é sempre difícil. E com esse não foi diferente. Não temos muitas opções aqui, por exemplo uma cena que o guião pede noite, e a loção é na rua, temos que esperar anoitecer para poder produzir essa mesma cena, enquanto que em outros países, produzir uma cena com essa exigência podes gravar dentro de um enorme estúdio. Coisa que não temos. Mas com força de vontade, e muita dedicação e treino conseguimos produzir esse filme”.

José Inácio o actor principal contou ao AngoRussia que “graças ao empenho de todos foi possível trazer ao público uma obra completa com qualidades, e torna-se uma mais valia ao mercado nacional, na qual retrata a arrogância, prepotência por parte de algumas mulheres e as causas que fazem um homem realizar certas actividades fora de casa, irá retratar também a poligamia numa vertente não vista em Angola”.

“E se as Mulheres Fossem Unidas”, com estreia em todas as salas de cinema Cinemax do país marcado para o dia 30 do corrente mês, é uma obra satírica em torno do adultério e da cumplicidade entre mulheres, questões debatidas na sociedade angolana.

Por: Ester Mendes

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