Sílvio Nascimento reconhecido como um criativo que impulsiona a cultura africana no “África Top 30”


O conceituado actor angolano, Sílvio Nascimento, que tem enveredado bastante esforço para ver o cinema angolano alavancado e mais valorizado a nível nacional e internacional, foi galardoado com um troféu na 1.ª edição do “Keep Walking Africa Top 30”, no passado sábado, 03 de Dezembro, num evento que teve lugar no Clube S, em Luanda. 

Foto: Reprodução Instagram (Silvio Nascimento)

O actor fez questão de partilhar o galardão com o público e confessou que o prémio é fruto de lutas e sacrifícios que geraram o reconhecimento, tendo em seguida frisado que o mesmo é dedicado a familia que o formou, a sua amada esposa, filhos, amigos e sem esquecer de todos dos os seus fãs.

“É uma tremenda honra, um inevitável encontro marcado com a história, feito de cabeça erguida e sem jamais pisar em ninguém ou por compadrio, isto um dia será estudado ao pormenor que merece, enquanto isso levanto a taça da vitória com a família que formei, minha adorável e amada mulher, filhos, irmãos, amigos e todos os incansáveis fãs”, escreveu o actor.

Na ocasião, Silvio Nascimento fez questão de lembrar a todos que faz parte da rigorosa lista ‘Top 30 de África’ e que é um orgulho levar o Angola no peito, com sua arte.

“Deus me permite chegar até onde sonho. Faço parte do rigoroso Top 30 de África e com orgulho e respeito, levo Angola no peito. O Cinema angolano está vivo”, disse.

A longa lista incluía artistas e criativos do continente nomeadamente de Angola, Costa do Marfim, Camarões, Etiópia, Gana, Gabão, Quénia, Moçambique, Nigéria, Ruanda, África do Sul, Tanzânia e Zâmbia, todos que deram impulso para moldar e fazer avançar a cultura Africana.

A “Keep Walking Africa Top 30”, chega numa altura em que as tendências para a economia criativa de África são extremamente positivas. Relatórios da UNESCO indicam que a indústria cinematográfica Africana ainda em grande parte inexplorada poderia quadruplicar as rendas para 20 mil milhões de dólares, e criar mais 20 milhões de empregos, enquanto se espera que o fluxo de rendas da transmissão de música digital em África atinja 500 milhões de dólares até 2025.


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