A modelo que acusa Neymar de agressão e estupro disse, em depoimento à polícia brasileira nesta sexta-feira (7), que não poderia entregar a íntegra do vídeo do segundo encontro que teve com o jogador em um hotel em Paris.
No depoimento, prestado à delegada Juliana Lopes Bussacos, da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo, e cujo conteúdo o Jornal Nacional teve acesso, Najila Trindade Mendes de Souza disse que o vídeo estaria num tablet dentro de seu apartamento que, segundo ela, foi arrombando na quinta (6).
Um minuto deste vídeo já é de conhecimento público. Nele, Najila aparece a bater em Neymar. Nos outros seis minutos, segundo a modelo contou, haveria elementos que comprovariam que o jogador a agrediu no dia anterior.
Essa era uma das provas que a polícia queria ter em mãos depois do depoimento desta sexta. Para impedir qualquer imagem desse depoimento os policiais colocaram um banner na janela.
Foram quase seis horas de depoimento. Fontes da polícia disseram que Najila estava nervosa e chorou muito. A delegada Juliana Lopes Bussacos, responsável pela investigação, teve que interromper o depoimento algumas vezes para que a denunciante se acalmasse.
Os investigadores também perguntaram se as imagens não estariam guardadas no servidor de alguma empresa de tecnologia. Ela não soube responder.
Najila disse que não registrou o furto do tablet porque não sabe ao certo o que foi levado do apartamento. Só deu falta do tablet, de um relógio e de uma quantia em dinheiro que estava numa bolsa.
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