Pedro Gonçalves revela ter recebido várias propostas depois do CAN, mas admite que Angola é prioridade


Em declaração à imprensa, o seleccionador nacional Pedro Gonçalves abordou sobre o seu futuro e o impacto do CAN’2023 após a prestação no comando técnico dos Palancas Negras.

Foto: Rádio Nova PT

O técnico português reconheceu que a brilhante campanha no CAN’2023, que culminou com a chegada aos quartos de final da prova continental deu uma outra visibilidade e notoriedade no seu trabalho revelando ter recebido várias abordagens.

“O facto de termos feito um CAN como o que fizemos deu outra visibilidade e as pessoas começaram a ver que é um trabalho que já vem de longe e que mudou radicalmente o panorama do futebol angolano a nível do futebol de seleções e não só. Este trajecto deu-me outra visibilidade e recebi algumas abordagens. Contudo, se estou em Angola há tanto tempo se isto é um trabalho em extensão e se me sinto tão ligado, Angola será sempre uma prioridade. Mas a decisão que vou tomar tem de ser ponderada e bem definida”, disse.

Apesar de estar em final de contrato com a Federação Angolana de Futebol (FAF) Pedro Gonçalves revelou existir vontade mútua em dar continuidade ao trabalho no combinado angolano. Porém, o técnico de 48 anos não descarta um eventual regresso ao futebol português.

“O regresso a Portugal está sempre presente. É o meu país, onde me sinto confortável e gosto muito de Portugal podemos ser muito críticos em relação a várias coisas, mas todos temos um orgulho tremendo em ser portugueses. Não só por estar no estrangeiro já o tinha quando vivia em Portugal e o regresso a Portugal estará para sempre presente”, declarou.

Existe vontade mútua de dar continuidade a este projecto da selecção de Angola resta saber se existem condições para tal. Ainda há alguns assuntos a resolver e ultrapassar. Sem querer entrar em mais detalhes sobre qual divisão e dimensão das abordagens recebidas, Pedro Gonçalves afirmou que estará sempre mais perto de dar continuidade ao seu trabalho em Angola.

“Não me quero pronunciar, sinceramente. O que é certo é que estarei sempre mais perto de dar continuidade ao meu trabalho em Angola, mas tenho de ser ponderado e de decidir por convicção. Tenho este espírito de missão, em 27 anos de carreira só representei cinco instituições e acho que isso revela bem o meu envolvimento. A partir do momento em que me predisponho a entrar em determinada missão é para ir até ao fim e fazer o melhor, não gosto de me arrepender de decisões e, felizmente até agora nunca me arrependi. É assim que quero continuar”, acrescentou Pedro Gonçalves.

 

Por: Celestina Sebastião


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