Palancas Negras tentam surpreender Bafana Bafana em Durban


A selecção nacional de futebol procura hoje, terça-feira, surpreender a similar da África do Sul, em desafio da segunda mão das eliminatórias de acesso a fase de grupos qualificativo ao campeonato do mundo de 2018, na Rússia.

Nnum desafio difícil para a equipa nacional angolana, já quase sem hipótese de qualificação para a outra fase da prova.

Depois da derrota da primeira mão, sexta-feira passada, por 1-3, no Estádio Nacional de Ombaka, os Palancas Negras precisam de uma vitória de três bolas a zero sobre os adversários, numa missão extremamente difícil, atendendo ao moral alto dos sul-africanos, que pretendem chegar à fase de grupos com a maior ou menor dificuldade.

O combinado nacional, que se encontra desde domingo à tarde em Durban, está confiante numa reviravolta, mas reconhece haver dificuldades na concretização deste objectivo, diante de um adversário que joga apoiado pelo seu público.

Pelo que se observou na atitude dos jogadores no encontro da primeira mão, o técnico Romeu Filemon vai certamente mudar o onze inicial, devido à fraca prestação de alguns atletas e a lesão de outros. No grupo de lesionados estão Bastos, do Rostov de Moscovo, Ary Papel (1º de Agosto), Djalma Campos (Genclerbirligi SK) e Genseric Kusunga (Suíça). Romeu Filemon tem várias opções para ocupar as vagas deixadas pelos atletas que recuperam das lesões contraídas durante a partida da primeira mão em Benguela.

Os Palancas Negras ocupam a 98ª posição do ranking da FIFA, com 344 pontos, enquanto os Bafana Bafana estão no 75º lugar, com 461.

No histórico dos jogos já disputados entre si, a Selecção Nacional somou apenas uma vitória, que deu a qualificação para a fase final do Campeonato Africano das Nações (CHAN’2016), a disputar-se no Ruanda, enquanto os sul-africanos totalizam cinco triunfos.

Esta é a segunda vez que as duas selecções jogam no estádio Moses Mabhida, depois da derrota dos angolanos, por 0-2, em partida a contar para a fase final do Grupo A da Taça de África das Nações (CAN’2013), sob batuta técnica de Gustavo Ferrín. Os Bafana Bafana, por sua vez, vão apostar nos contra-ataques rápidos para surpreender o adversário e procurar conservar melhor o esférico, para criar muitas dificuldades ao jogo dos Palancas Negras.

Com estes elementos, espera-se por uma postura mais convincente dos Palancas Negras, para evitar outra humilhação e dignificar o futebol nacional em Durban.

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