As oportunidades que o ataque do 1º de Agosto teve, neste domingo 24 de Outubro, diante da equipa do Red Arrows da Zâmbia, não foram suficientes para garantir a continuidade dos rubros negros na Taça da Confederação, pois o nulo ditou o resultado final e consequentemente gerou a eliminação da equipa na competição.
Em desvantagem na eliminatória 1-0 na primeira mão, os militares entraram ao ataque, com o objectivo de marcar o mais cedo possível, mas apesar das oportunidades criadas os rubros negros demonstraram falta de eficácia, pois os remates levaram à direcção indesejada.
O técnico sérvio Srdjan Vasiljevic, fez uma alteração no onze estreando na baliza o jovem Nsessane, em substituição de Neblú, além de Manilson, no meio campo defensivo ao lado de Herenilson, por sua vez Isaac regressou a lateral direita e Melono fez parelha no ataque com Zine.
Ao intervalo, os “agostinos” podiam chegar para os balneários em vantagem de pelo menos um golo, pois dominaram os primeiros 45 minutos, tendo mais posse de bola, mas faltou pontaria afinada para bater o guarda-redes adversário.
Melono e Zine tiveram nos seus pés as oportunidades mais flagrantes para marcar. Porém, o remate do primeiro saiu por cima da baliza, enquanto o segundo enviou a bola para o travessão, aos 36 minutos. No segundo tempo, Zine ganhou a linha do fundo em sprint, entrou para a área, cruzou, mas voltou a faltar o último toque. Nesta altura, a ansiedade tomava conta da equipa militar que demonstrava vontade de chegar à baliza adversária, mas isso não foi suficiente.
Com o cronómetro em andamento e o tempo a escassear Srdjan Vasiljevic fez duas substituições de uma sentada lançando Cirilo e Mário, afim de refrescar a zona intermédia e a equipa ganhou outra dinâmica, criando mais situações de perigo, mas a bola teimava em não entrar na baliza.
Insatisfeito, minutos depois, o técnico militar colocou em campo Vingumba e Benarfa para o ataque. A jogar em casa, o 1º de Agosto dominava mas não concretizava, Mário tinha os olhos apenas para a baliza de Mugabe, mas os remates levavam demasiada altura. Srdjan Vasiljevic arriscou tudo o que tinha e lançou Moya na tentativa de marcar e pelo menos igualar a eliminatória, em função da desvantagem trazida da primeira mão em Lusaka.
Do outro lado, os zambianos mostraram ser uma equipa experiente, aguentaram a pressão dos angolanos, principalmente o guarda-redes Mugabi, que não serve para justificar a eliminação dos agostinos, que ficaram em branco no marcador. Das quatro equipas angolanas nas Afrotaças o 1º de Agosto é o único que está afastado destas andanças, causando um fracasso nos objectivos traçados pela direcção do clube no início da época, em relação a esta prova.
O árbitro do Lesotho, David Molisse não teve influência no resultado, mas permitiu o anti-jogo dos zambianos, com queima de tempo e pecou na compensação do segundo tempo.
Por: Sofia Adelino
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