Segundo a Angop, o presidente da Cidade do Kilamba, Joaquim Real Marques, anunciou nesta terça-feira, em Luanda, que os apartamentos da centralidade do Kilamba estão totalmente vendidos e neste momento faz-se apenas a celebração de contratos e entrega de chaves aos proprietários.
Segundo o responsável, que apresentou este dado por altura de uma visita dos bispos do Colégio Africanos da Igreja Metodista, já vivem no local 40 mil habitantes. Disse estimar-se que até Dezembro ou Janeiro de 2014 o número venha crescer significativamente, porquanto muitas pessoas vão transferir-se para este local depois de concluído o presente ano lectivo.
Assim, previu, espera-se atingir nesta altura 60 ou 70 mil habitantes, sublinhando que com a próxima fase de loteamento das casas o número global ronde os 150 mil.
A Cidade do Kilamba tem 700 prédios, 24 jardins de infância, 17 escolas primárias e secundária, com capacidade albergar 1200 alunos por turnos. Tem ainda duas subestações eléctricas, uma estação de tratamento de água com captação a partir do Rio Kwanza, a 20 km a Sul desta cidade.
O responsável explicou aos bispos que a cidade tem uma área de 54 quilómetros e esta primeira fase ocupou 10 quilómetros. “Ainda temos terreno para a fase dois, que já começou a Sul. Dez mil fogos já em construção, com cinco mil apartamento e igual número de vivendas”, disse.
Acrescentou que na reserva da cidade do Kilamba irá albergar cerca de meio milhão de habitantes. Neste momento a maioria que habita é jovens com menos de 30 anos de idade e chefes de família.
Questionada sobre a construção destas centralidade a nível de outras capitais, respondeu que já está em curso outras cidades de diferentes tamanhos.
Na Lunda Norte, adiantou, serão inaugurados ainda este mês cerca de 5 a 10 unidades e noutras cidades há também de diferentes tamanhos. Adiantou que o programa nacional da habitação do governo prevê a construção de pequenas aldeias agrícolas, com propósito de reter pessoas no interior, para que todo o mundo não abandone os seus locais de residências.
No entanto o projecto prevê ainda a construção de 200 fogos por cada sede de municípios, para facilitar que quadros possam viver nos seus municípios, para desenvolver as mesmas. Disse que os preços das mesmas rondam entre 70 mil dólares para um apartamento de 110 metros quadrados, área útil com três quatros. O mais caro é um apartamento de aproximadamente 180 mil dólar e para facilitar o acesso as pessoas têm a capacidade de pagar entre 10 a 30 anos, dependendo da idade e do organismo a que trabalham.
0 Comentário