SONIP sem data prevista para iniciar vendas nas novas centralidades, diz site


A Sonip não avança para já com datas para o arranque da comercialização de novas centralidades, nem se compromete com o valor do preço que vai praticar, noticiou o jornal de Expansão na sua edição desta sexta-feira (21). 

centralidades de cacuaco

Numa visita realizada com a imprensa nas urbanizações de Luanda, Cabinda, Benguela, Huila e Namibe nos dias 2, 5 e 6 do mês em curso, Orlando Veloso, presidente da comissão executiva da empresa, explicou que a Sonip está a “afinar” os mecanismos de comercialização, para que o processo decorra sem os problemas verificados, por exemplo, na centralidade do Kilamba.

“Estão a ser tratadas todas as questões ligadas à comercialização. Uma vez afinadas, os órgãos de comunicação irão ser informados”, garantiu Orlando Veloso.

No início do mês, recorde-se, como o Expansão revelou, a Sonip afirmou que a Delta deixará de ser o único parceiro na comercialização das novas centralidades. A empresa decidiu também que só vai permitir a ocupação dos edifícios quando estiverem garantidas as condições de habitabilidade, nomeadamente o fornecimento de água e luz.

Nas urbanizações de Cabinda, por exemplo, as 1.002 habitações estão totalmente acabadas, assim como as infra-estruturas técnicas e os equipamentos sociais – excepto algumas que foram projectadas mais tarde e que ainda não estão concluídas – uma esquadra policial e um edifício administrativo, já em fase avançada.

Fazendo um paralelismo com as centralidades do Kilamba, Zango e Cacuaco, recordar que a indecisão nas modalidades e preços de venda nestas centralidades levaram a que as mesmas ficassem muito tempo desocupadas com a centralidade do Kialmaba, sequencialmente, a ganhar o apelido de “cidade fantasma”.

A venda livre nestas centralidades aconteceu cerca de um ano e meio depois desde as respectivas inaugurações com as modalidades de comercialização e os preços a sofrerem alterações. Juntou-se à venda directa, as modalidades de renda resolúvel e renda simples, enquanto os preços (no Kilamba) reduziram entre 10% e 44%, na sequência de uma visita do Presidente da República, José Eduardo dos Santos à referida centralidade, em Novembro de 2012.

Segundo garantias da Sonip, as modalidades de venda manter-se-ão, mas haverá a alteração da modalidade de pagamento das prestações para a renda resolúvel, que deixa de ter obrigatoriedade anual, como o Expansão já noticiou na edição passada.

Desta feita, restam dúvidas em relação aos preços dos imóveis e se também haverá demora nas vendas, ao ponto de algumas urbanizações ganharem também o título de “cidades fantasmas”, tal como aconteceu com a cidade do Kilamba.

Apesar de estarem praticamente concluidas, a urbanização de Cabinda, a par da K.K 5000 (nos arredores da cidade do Kilamba) e a do Zango 8000, ambas em Luanda, não têm ainda datas previstas para o início da comercialização. A primeira tem conclusão prevista para o final deste mês, a segunda para o final do ano em curso, enquanto a terceira tem o término marcado para 2015, com a entrega das primeiras 1.297 casas programa para o final do 1º semestre deste ano.


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