Os Campeões africanos foram recebidos ontem, em Luanda, num ambiente festivo pela população, fruto da conquista do 11º título africano vencido sábado em Abidjan (Cote d’Ivoire).
Euforia ,emoção, Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro cheio de gente, ansiosa para receber os campeões africanos de basquetebol que, sábado, conquistaram, em Abidjan, Costa do Marfim, o 11.º título e apuramento para o Mundial de Espanha, em 2014.
Luanda parou, então, para receber em apoteose os seus heróis, que deixaram o Aeroporto rumo ao Complexo da Cidadela Desportiva – foram acompanhados por mais de uma centena de carros, milhares de motorizadas e centenas de pedestres -, onde os esperavam milhares de cidadãos para celebrar a conquista do troféu mais desejado do basquetebol masculino.
Cerca de cem viaturas e várias motorizadas integravam a chamada “Carripana dos campeões”, ao som de muito kuduro.
Na ocasião, Olímpio Cipriano, Milton Barros e Armando Costa revelaram-se grandes dançarinos, mesmo por cima do camião.
O cortejo foi encurtado devido ao cansaço dos jogadores, com a carripana a desviar-se do percurso inicial, que passaria pela baixa da cidade, para a avenida Ho Chi Min, Zé Pirão, Av. Brasil e Senado da Câmara.
À chegada à Cidadela, recebidos entre a música angolana e os cânticos de agradecimento, o capitão da Selecção Nacional, Carlos Almeida, ergueu o troféu para gáudio do povo e dos membros do Governo também presentes. Voz de euforia, Bento Bento, governador de Luanda, disse na ocasião que valeu o esforço de todos para que o título fosse possível. «Estamos orgulhosos do feito. Souberam elevar o nome e a bandeira do País. Continuamos nesta empreitada, porque os angolanos são bons com as mãos no basquetebol e andebol. E também seremos bons em futebol», declarou, eufórico, na hora de agradecer aos vencedores do Afrobasket.
Carlos Almeida agradeceu todo o apoio do povo angolano – «estamos felizes por regressar com o título» – e o presidente da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Paulo Madeira, destacou a atenção do Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, que na véspera da final manifestou total crença nos «bravos rapazes».
Emocionado, o ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, não resistiu à febre da festa montada pelo Movimento Nacional Espontâneo.
«Estamos emocionados e viver este momento de euforia é bom. Vencemos bem e estamos de parabéns pela conquista», afirmou, enquanto o ministro da Comunicação Social, José Luís de Matos, enalteceu o empenho de todos na «honrosa conquista».
O Jogador Mais Valioso do Afrobasket 2013, Carlos Morais, sublinhou a importância do triunfo e dedicou-o ao povo angolano. Reggie Moore, estreante na Selecção Nacional, agradeceu a confiança depositada em si: «Estou muito feliz. Foram três meses de muito trabalho para me adaptar. Quero estar no Mundial de Espanha e fazer história.»
Angola conquistou o 11º título africano ao vencer na final o Egipto por 57-40. Em sete jogos a selecção nacional conquistou igual número de vitórias e recuperou o troféu perdido em Antananarivo (Madagáscar), em 2011.
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