Carlos Morais quebra silêncio e faz revelações sobre a sua não convocação para o Mundial de Basquetebol 2023


Após o basquetebolista angolano Carlos Morais, ter partilhado na sexta-feira (02), que estava cansado de ver o seu nome vinculado a notícias que informavam inverdades, e que tencionava tornar públicas coisas relacionadas a quem dirige o Basquetebol em Angola, o jogador revelou durante uma entrevista as possíveis razões de não ter sido convocado para o Mundial de 2023.

Foto: DR

Durante entrevista concedida à rádio LAC, Carlos Morais conta que foi contactado pelo vice-Presidente da Federação Angolana de Basquetebol que estava chateado pelo facto do jogador ter justificado a sua ausência através de uma carta. Situação que posteriormente tratou com o treinador Pep Clarós, após a apresentação formal dos jogadores para uma determinada janela.

“Ligou-me o vice-Presidente da Federação, Sílvio Lemos, ligou chateado comigo porque dizia que em momento algum eu deveria enviar uma carta, que eu, pronto respeitei, e no dia seguinte como era a apresentação formal dos jogadores e da campanha para toda aquela janela, eu fui junto dele, estive na reunião, tive uma conversa com o treinador Pep Clarós, onde o mesmo disse-me que estava tudo bem e que me dava dispensa para que eu me trata-se e que iria convocar-me sempre, que eu era um jogador que não haveria como não convidar, «és um jogador que eu vou convidar sempre, ainda que negues todas as próximas convocatórias»”, disse.

O atleta acrescentou que após reunir com o treinador, teve uma conversa com o Presidente da Federação, Moniz Silva que garantiu exatamente a mesma coisa, e o repudiou por justificar a sua ausência por intermédio de uma carta. Carlos Morais ressalta ainda que apesar da garantia de ser convocado em outras ocasiões, desde aquela data, nunca mais foi solicitado.

“Saindo desta reunião, o Presidente Moniz Silva, já no seu gabinete, diz exatamente a mesma coisa, disse que eu era um tipo de jogador que em momento algum podia justificar qualquer ausência por intermédio de uma carta, mas que entendia a minha situação, que estavam comigo e que contavam comigo para situações futuras. O meu espanto é que, desde aí, nunca mais fui convocado e a nossa relação mudou por completo”, revelou.


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