Dores, indigestão, problemas respiratórios? A causa pode ser o seu sutiã. Modelos inadequados e tamanho errado podem prejudicar a saúde feminina, tome nota.
Tens dores nos ombros, no pescoço ou dores de cabeça frequentes? Indigestão, intestino complicado ou mesmo gases constantes? Talvez o responsável por tudo isso seja algo que você nunca haveria de imaginar: seu sutiã.
De acordo com uma pesquisa realizada por uma marca famosa de roupas íntimas, 76% das mulheres no mundo usam o sutiã errado, e sofrem problemas de saúde por causa disso.
A grande maioria das entrevistadas diz que nunca encontrou um sutiã que a servisse perfeitamente. Outras, admitiram que comprar o tamanho errado porque querem um modelo ou cor específica, e que a loja muitas das vezes não tem o seu tamanho. Algumas, inclusive, admitiram ter comprado um tamanho diferente na esperança de que seus seios aumentassem ou diminuíssem com o uso. Em qualquer um dos casos, estas ações têm consequências terríveis para a saúde, de acordo com os médicos.
A fisioterapeuta Sammy Margo, porta-voz da Chartered Society of Physiotherapy, na Inglaterra, explica que encontra “com frequência” casos de pacientes com problemas de postura e de dores no pescoço e ombros por causa de seus sutiãs — Se um sutiã está muito apertado, ele cria pressão nos nervos, músculos e veias dos ombros, pescoço, parte superior das costas e costelas. Isso acaba levando a dores musculares, dores de cabeça, pinçadas constantes e formigamento dos braços.
Sutiãs muito apertados podem apertar a articulação acromioclavicular, e causar dor e problemas de movimento. No caminho inverso, sutiãs muito folgados também são prejudiciais à saúde. Para compensar a falta de sustentação, as mulheres podem desenvolver má postura, problemas respiratórios e de digestão.
A fisioterapeuta também alerta para a possibilidade de o uso de modelos errados de sutiã também prejudicar o formato e a textura da pele dos seios.
Outro ponto que merece atenção são as alças do sutiã. Se estiverem muito apertadas, podem causar dores de cabeça, no pescoço e nas articulações do tronco.
Fonte: R7
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