Segundo um novo estudo da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Estados Unidos, os tratamentos comuns contra o cancro da mama, incluindo a quimioterapia, a radiação e a cirurgia, comprovaram que comummente podem acelerar o processo de envelhecimento biológico nas sobreviventes de cancro da mama.
Conforme a referida pesquisa, citada pelo site português Notícias ao Minutos, disponibilizada online, a equipa realizou um estudo longitudinal de dois anos que acompanhou as mulheres submetidas a tratamento contra o cancro da mama antes de receberem o tratamento e novamente após o tratamento para ver como evoluíam os seus marcadores de envelhecimento biológico.
Graças a isto, os investigadores concluíram que os marcadores do envelhecimento celular, como a resposta aos danos no ADN, a senescência celular e as vias inflamatórias, aumentaram significativamente em todos os sobreviventes do cancro da mama, independentemente do tipo de tratamento recebido.
E, agora, a equipa começou a explorar um novo biomarcador que mede a idade biológica de uma mulher e o ritmo a que está a envelhecer, algo que poderá “ajudar a determinar se os sinais de envelhecimento detectados durante o tratamento do cancro têm um efeito a longo prazo na idade biológica”.
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