O Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira afirmou, nas primeiras horas desta quinta-feira, 13 de Outubro, depois da divulgação dos primeiros resultados preliminares do Angosat-2 que existem poucas probabilidades de haver falhas no processo de operacionalização do satélite angolano lançado em órbita ontem, 12 de Outubro, na estação aeroespacial de Baikonur, Cazaquistão.
O pronunciamento foi feito em conferência de imprensa realizada na noite desta quarta-feira 12, por ocasião da apresentação dos resultados preliminares após o lançamento do Angosat-2, tendo afirmado que a primeira etapa de lançamento do satélite angolano foi um sucesso e que a probabilidade de alguma falha existir é extremamente pequena.
“Podemos falar, sem medo de errar, que a probabilidade de alguma coisa falhar é extremamente pequena e estamos satisfeitos com tudo aquilo que foi feito até agora”, destacou Mário Oliveira.
O ministro de tutela disse ainda que neste momento, acontecem os trabalhos regulares e o satélite já está em operação e acrescentou que a partir deste momento, o Centro da Funda já entrou nos seus direitos e pode acompanhar todos os parâmetros que vêm do satélite.
De acordo com o ministro, os dados nominais e as probabilidades de falha, enviados à Terra através do Centro da Agência Espacial, indicam que essas hipóteses têm diminuído à medida que o tempo passa.
“Todos os dados preliminares de telemetria recebidos até ao momento já foram analisados pelas equipas técnicas”, reforçou Mário Oliveira.
Segundo o Jornal de Angola, na reunião de apreciação dos primeiros resultados preliminares com o director geral da Agência Espacial Russa – Roscosmos, Yuri Borisov, o ministro sublinhou que “os angolanos se sentem orgulhosos de mais um feito tecnológico que vai contribuir para o desenvolvimento do país e modernização tecnológica de Angola”.
Neste momento, disse o ministro, todos os sinais de telemetria que o Angosat-2 tem enviado para terra obedecem aos padrões nominais, acrescentado que “o satélite está a voar pelas suas próprias condições”.
Refira-se que os serviços do Satélite Angolano começam a ser disponibilizados no primeiro trimestre de 2023 e tem como benefícios a expansão dos serviços de telecomunicações, em todo o país, e diminuir a exclusão digital de Angola e do continente africano.
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