Foram apresentados neste sábado, 28 de Maio, os grandes vencedores da 2.ª edição dos “Prémios Tigra Nova Garra”, durante a gala de premiação que aconteceu no hotel Epic Sana, em Luanda.
Os “Prémios Tigra Nova Garra”, é um projecto que visa destacar e premiar jovens profissionais nacionais, em diversas áreas da sociedade, como Saúde, Artes, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e Mundo Digital, Desporto e Música.
Dentre as seis categorias, uma das áreas que causou mais emoção durante a gala foi a da Saúde, na qual se destacou a médica Stella Constantina, com o projecto “Tudizola”, que está desenhado para distribuir material de higiene menstrual nas zonas mais desfavorecidas do país e combater mitos, tabus e desinformação que a mulher ainda tem sobre o seu corpo e ciclo menstrual.
“É surreal, realmente eu não contava que seria esse desfecho do concurso e é emocionante termos marcas nacionais que desenvolvam iniciativas do género. Os profissionais de saúde precisam ter palco, precisam ter voz e precisam mostrar que sabem fazer e querem fazê-lo bem”, expressou a médica Stella Constantina.
Na categoria Meio Ambiente, o vencedor foi o geólogo Marco Paulo, com o projecto “Efunja”, que permite às instituições que se dedicam à gestão ambiental, optimizar o trabalho e prestar um serviço às comunidades mais vulneráveis durante cheias ou inundações periódicas.
Na área de Ciência & Tecnologia, fui distinguida a engenharia informática Elisa Capolo, embaixadora de WomenTechmakers Luanda, uma organização que empodera as mulheres em tecnologia. Durante a gala, foram ainda premiados o artista plástico e designer Hélder Garcia, na categoria Artes, Victor Hugo, em Desporto e Olinda Simeão, na categoria da Música.
O reconhecimento estendeu-se com um prémio “Eu Sou Fera”, atribuído ao médico Kelson Francisco, que não foi o mais votado na categoria de Saúde, em que concorria, mas foi reconhecido de forma especial pela organização como o candidato com a ideia mais promissora e de maior impacto na comunidade. Kelson apresentou um projecto que permite realizar diagnósticos precoces de cancro infantil e também apoiar financeiramente os pacientes pobres ou de baixa renda, no tratamento e seguimento da doença.
Os vencedores foram escolhidos com base num sistema que conjugou os votos do público e as escolhas do júri de cada categoria. Cada vencedor levou para casa 1 milhão de kwanzas.
Segundo o presidente do corpo de jurados, Danilo Castro, a maior dificuldade encontrada durante o concurso foi de seleccionar apenas alguns vencedores, no meio de vários outros jovens bastante talentosos e com projectos incríveis.
“Foi sempre uma dificuldade muito grande entre muitos jovens super talentosos que nós vemos todos os dias e ter que selecionar unicamente seis, mas felizmente com a equipa da Tigra e com a equipa dos jurados, conseguimos ver os critérios, quais foram os melhores para nós conseguirmos trazer aqui membros que participaram em cada categoria sem desiludir o público e a nós mesmos e como vocês puderam ver, todas as categorias foram emocionantes… estamos muito satisfeitos e acho que temos bom trabalho para o próximo ano”, disse Danilo Castro.
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