Tendo como suporte as estatísticas externas do Banco Nacional de Angola (BNA), a dívida do país para com o exterior subiu cerca de 1.8% entre o final de 2020 e o III trimestre de 2021, passando assim de 50.111,5 para 51.040,6 milhões de dólares norte-americanos.
De acordo com a informação veiculada pelo Novo Jornal cada um dos 32 milhões de angolanos deve 1595 dólares aos estrangeiros, e desse valor 657,1 dólares correspondem à dívida com a China e 407,7 à dívida com o Reino Unido.
O país com o qual Angola tem a maior dívida continua a ser a China, com 21,6 mil milhões, a seguir o Reino Unido, a quem Angola deve 13,04 mil milhões.
Lê-se ainda no artigo publicado pelo “Jornal expansão”, que o Top 3 fica formado com os Estados Unidos, com o valor de 3,01 mil milhões de dólares. Vale destacar que a dívida com os norte-americanos subiu 294% desde 2020 até o III trimestre de 2021, sendo que na altura estava orçada em 756.1 milhões.
E a dívida pública segue aumentado, visto que recentemente, Angola assinou um acordo de financiamento com o consórcio de bancos formado pelo inglês Standard Chartered Bank e o húngaro Exim Bank, no valor de 124,7 milhões de euros para pôr em marcha o passaporte electrónico.
Um total de 98,3 milhões de euros para o financiamento de 85% do valor do contrato comercial e 100% do prémio de seguro da H-Exim para a materialização do projecto de desenvolvimento, aquisição do passaporte electrónico angolano e sistemas tecnológicos, e 26,4 milhões de euros para o financiamento de livretes de passaportes segundo informa o Novo Jornal.
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