Mentor dos projectos Planalto do Kinu e Minha Casa responde acusação de burla


Após o AngoRussia ter publicado uma matéria a respeito de uma denuncia de alguns cidadãos que acusam o mentor dos projectos “Planalto do Kinu e Minha Casa” de ser burlador, Rosário Kivota decidiu responder e esclarecer o que está por trás de todos os transtornos.

O empresário, admitiu que a empresa Brightness Imo SA está com problemas técnicos e financeiros, mas que tudo tem feito para manter o bom funcionamento da mesma e ver todos os contratempos resolvidos. Sobre as denúncias  publicadas, o empresário afirma que “tem visto uma meia dúzia de pessoas bem identificadas que usando e abusando dos seus cargos públicos e das suas influências, fazem de tudo para ver o bom nome da instituição e do seu fundador na lama, manchando e banalizando o esforço produzido nos últimos três anos, partindo das datas de inaugurações dos projectos”.

Rosário Kivota, sita o projecto “Minha Casa”, referenciando o facto de existirem sete indivíduos manipulados pelas pessoas que o pretendem destruir, incentivando-os a se manifestarem negativamente em redes sociais. O mesmo refuta ainda que o valor deste pequeno grupo de clientes, não é superior a 60 milhões de kwanzas e que do ponto de vista comparativo, realça ter pago ao administrador municipal Manuel Pimentel 180 milhões de kwanzas pelo terreno, tendo investido 328 milhões de kwanzas para concepção de todos os estudos relacionados ao referido.

Questionado sobre a razão de não ter feito a devolução dos valores aos clientes que solicitaram, uma vez que mediante a um documento se comprometeu em fazê-lo, Rosário Kivota disse: “Nós trabalhamos com datas e prioridades, por causa dos poucos recursos financeiros que temos”.

O mesmo admitiu que a construção do projecto “Minha Casa” ainda não teve início e que no momento a empresa não tem fundo. Mas que o “Planalto do Kinu” ainda tem residências não vendidas.

O jovem empresário diz não temer nada e nem ninguém, muito menos o que possam fazer uma vez que ainda pretende continuar a contrapor todas as adversidades, destacando que acredita  no fracasso dos planos de todos que o pretendem destruir, sendo que já criaram-lhe diversas dificuldades, calúnias e difamações, relativamente aos seus projectos, mesmo com bom historial financeiro de bilhões de kwanzas na banca, valor este que não tem disponível agora, como fez saber.

“Por má-fé, agora dedicam-se a atrapalhar o meu relacionamento e o das minhas empresas com os seus clientes, colaboradores e parceiros de negócios. As pessoas que pretendem me destruir, mediante a situação, criam informações de que, fiz mal uso dos valores dos clientes, usufruindo para caprichos, atribuem-me nome de burlador, mentiroso e tantos outros nomes maléficos”, escreveu em uma nota enviada em nossa redação.

Rosário Kivota disse ainda que investiu no projecto “Planalto do Kinu” mais de 14 bilhões de kwanzas, que funcionou como aplicação de forma faseada. Em compra de terrenos correspondente a 33 hectares, desmatamentos de terra, terraplanagem, estudos geotécnicos, estudos arquitetônicos e infraestruturas, designadamente (instalações de postos e iluminação pública, furo de água, “estação de tratamento” reservatórios e distribuição de água, drenagens, preparação de vias públicas, betonagens), serviços comerciais como lojas pequenas, médias e grandes, igreja, áreas sociais e logística. O mesmo declarou também que foram construídas muitas casas, que a parte acusadora diz não existir.

O jovem empresário conta, que o somatório dos valores arrecadados dos clientes do projecto “Planalto do Kinu”, é inferior a 5 bilhões de kwanzas e que 94 % dos dos requerentes pagaram apenas 26% correspondente a 3 e 4 milhões de kwanzas, do valor total das residências. Sendo que  6 % corresponde aos clientes que pagaram 100 à 50 por cento do valor total dos imóveis, especificamente 34 clientes.

“Desde Setembro de 2018 que a empresa Brightness Imo SA, começou com o referente projecto, também foi afectada pela variação da moeda, tal como qualquer empresa, uma vez que inevitavelmente este factor também influenciou nos preços absurdos e abusivos de materiais de construção civil em todo mercado nacional. Sem deixar de parte os impasses que a pandemia Covid-19 criou (as paragens obrigatórias dos decretos presidenciais)”, reforçou.

Rosário Kivota diz não perceber a essência da tamanha insatisfação por parte de alguns clientes, pois, acredita que estes estejam a ser manipulados, e declara que “quanto mais dificuldades criarem nos seus projectos todos perdem”, os clientes, os manipuladores, o país em geral, incluindo a si.

“Inclusive para afectarem o minha mente, ainda assim, chamei para sentar e conversar abertamente com os meus clientes e não compareceram, o que me leva a não saber efetivamente a pretensão dos clientes que se dizem insatisfeitos se pretendem a casa ou o dinheiro de volta. Porque os que se pronunciaram deu-se um tempo face as dificuldades que o mundo todo está a viver”, disse.

O jovem diz que perdeu negócios e acredita que quem empreende entende claramente, por isso também precisa que os clientes cooperem com os pagamentos, de modo a continuar com a construção das casas e outros. Kivota acrescenta ainda que, em Fevereiro dia 13 começou com mais algumas entregas das moradias e por agora continua com as restantes obras das infraestruturas.

Para terminar Rosário Kivota deixou a seguinte  questão no ar: “Penso que, atraso não é burla, e será que dívida é crime? O  mesmo diz crer que, crime é o que estão a tentar fazer consigo. E ainda reforça que com todo e quaisquer impedimento os seus projectos não deixarão de ser uma realidade, “ainda que deixe de fazer parte deste mundo”.


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