Após conquistar o título de “Mister África Internacional” na gala de eleição realizada no dia 16 de Setembro, na Costa do Marfim, Eryvaldo de Sousa regressou para o seu país de origem, Angola, para celebrar a victória durante um evento intimista que contou com a presença de familiares, amigos e colegas, e que teve lugar nesta terça-feira (21) de Setembro, no restaurante USPOT-Pub & Loung, em Luanda.
O mais recente “Mister África Internacional”, contou-nos sobre os sentimentos que teve no momento da eleição e aproveitou para agradecer o apoio do povo angolano, em particular ao embaixador da Costa do Marfim pela recepção e principalmente os patrocinadores que tiveram um papel muito importante para a conquista do título.
“Foi uma honra enorme para mim poder representar Angola neste concurso. O momento da minha eleição foi uma mistura de sentimentos, tanto é que eu cheguei a ter um colapso no palco porque foi uma emoção muito grande, foram muitos meses de preparação e, poder conseguir obter este título foi muito satisfatório mesmo”, expressou Eryvaldo.
Eryvaldo de Sousa, confidenciou que a sua preparação para o “Mister África Internacional” comparado com o “Mister Angola”, foi mais exigente porque teve de frequentar o ginásio de forma intensiva, ter acompanhamento com nutricionista e frequentar cursos para poder ter uma melhor performance.
O “Homem mais bonito de África”, revelou que uma outra conquista que tanto almeja e que também lhe seria muito satisfatório, é o título de “Mister Universo”.
“Com certeza também será uma das minhas victórias”.
O mesmo garantiu ter muitos projectos em carteira e adiantou que no mês de Outubro os comitês Mister Angola e Mister África Internacional, têm em agenda duas actividades sociais e filantrópicas na Nigéria e Gana.
O presindente do Comité Mister Angola, Hadjalmar El-Vaim, revelou que as maiores dificuldades que o comité enfrentou durante o processo de participação do Mister no concurso, foram a nível financeiro, afirmando ter-se feito gastos muito elevados.
“Desde os testes, passagens, estadia e alimentação lá, tudo isso o comité fez basicamente sozinho com o apoio de uma ou de outra pessoa amiga. Tivemos de optar em levar só o Edgar para acompanhar o Mister para evitar muitos gastos, cada bilhete são um milhão e oitocentos mil kwanzas (1.800.000) com as escalas e foi o mais barato que conseguimos, então não foi fácil”, revelou.
Hadjalmar El-Vaim, lamentou a falta de apoio financeiro do Governo e Ministérios durante a fase do concurso do Mister África Internacional e aproveitou para agradecer aos patrocinadores e parceiros pelo apoio prestado durante a fase do concurso.
“É muito chato estar a fazer o concurso desde 1999 e para fazer uma viagem para o Mister Angola, temos de parecer estar a pedir esmolas porque não há absolutamente nenhum apoio dos governamentais e ministérios. Somos sempre nós sozinhos a fazer esforços parecendo que é uma coisa à título individual, mas depois quando temos essas victórias o país todo se orgulha e fica em festa. Então é sem sombra de dúvidas a parte mais difícil com toda a honestidade”.
Por: Anasilda Brancel
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