O Caminho de Ferro de Benguela (CFB), também conhecido como “Corredor do Lobito”, passa para gestão e manutenção privada por um prazo de 30 anos, através do lançamento de um concurso público internacional.
A informação foi avançada recentemente pelo Ministro dos Transportes, Ricardo Abreu, que explicou que o objectivo é criar uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) a ser controlada por operadores privados ou por uma única entidade com a participação maioritária do Estado.
A Sociedade de Propósito Específico terá a responsabilidade de velar pela manutenção, operação e exploração da infraestrutura da linha férrea do Lobito com a possibilidade da construção de ramal à Zâmbia, serviço ferroviário de transporte de mercadorias na linha férrea do Lobito.
Segundo avançou a Lusa, o custo da reabilitação e modernização do Caminho-de-Ferro de Benguela varia de mais de dois mil milhões de dólares.
Ricardo Abreu, frisou que o investimento visou a reabilitação e modernização das infraestruturas e meios circulantes do corredor do Lobito, para tornar disponível aos agentes económicos e população, bem como para os cidadãos das vizinhas República Democrática do Congo e da Zâmbia, de modo a permitir uma maior integração regional e intercontinental das economias desses países.
O Caminho de Ferro de Benguela, definido pela sigla CFB, é uma das sociedades nacionais de caminhos de ferro angolanos, situada na província de Benguela. A linha ferroviária de Benguela, possui 1.344 quilómetros de extensão e vai do Porto atlântico do Lobito até Luau, província do Moxico.
Por: Sofia Adelino
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