O Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola aprovou a licença a favor da empresa Minbos Resources (ASX-listed) de exploração mineira de fosfatos, renovável até 35 anos, no depósito de Cacáta, em Cabinda, Angola.
“Receber a licença de exploração mineira, em menos de dois meses após a execução do Contracto de Investimento, normalmente um processo de três a cinco anos, é uma confirmação atempada do governo angolano e do seu compromisso em apoiar e acelerar o nosso projecto”, disse Lindsay Read, CEO da Minbos em nota submetida ao AngoRussia.
“A empresa está agora posicionada para desenvolver o primeiro fertilizante extraído e fabricado em Angola para venda numa das regiões de crescimento mais promissoras a nível mundial”.
De acordo com o mesmo documento, um estudo de prospecção realizado em 2020 sobre o projecto de Cabinda estimou que custaria entre 22,4 milhões e 27,9 milhões de dólares a desenvolver, com base numa capacidade inicial de 150 000 t/ano de rocha fosfatica, mas está previsto que a produção comece com uma taxa de 50 000 t/ano.
A Minbos disse ainda que os consultores em matéria ambiental irão deslocar-se a Cabinda no início de Abril para realizar um levantamento ambiental de base na estação húmida e um levantamento de base na estação seca, a seguir, no trimestre de Setembro, na área de licenciamento mineiro de modo a preparar o estudo de impacto ambiental.
Outros elementos para um estudo de viabilidade definitivo estão também a avançar, disse a empresa.
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