O Serviço Nacional de Recuperação de Ativos da Procuradoria-Geral de Angola (PGR) ordenou esta quarta-feira (22) de Julho, a apreensão de três edifícios, de escritórios e residenciais, denominados Três Torres, localizados no distrito urbano da Ingombota, Largo de Ambiente em Luanda.
O mandado de apreensão do Serviço Nacional de Recuperação de Ativos refere que a apreensão foi feita ao abrigo da Lei sobre o Repatriamento Coercivo e Perda Alargada de bens, informou a PGR.
Tratam-se concretamente de três torres com vista ao cemitério do “Alto das Cruzes”, em Luanda, detidas oficialmente pela “Miramar Empreendimentos Limitada” um consórcio empresarial criado em Março de 2007, pelo Grupo Sunivest (Pertencente a FESA com 40%), pela petrolífera Sonangol (com 40%), e a Namkwang Angola (pertencente a Manuel Vicente com 17%). Para além, das três torres, o consórcio “Miramar Empreendimentos Limitada” esteve também a construir no mesmo perímetro, um hotel (Intercontinental) e um casino, que não são mencionados no processo aberto pela PGR.
Segundo apurou o Club-K, para edificação deste consorcio, a FESA, através do seu grupo Sunivest entrou com o terreno que lhe foi cedido antes de 2002, pelo então governador de Luanda, José Aníbal Lopes Rocha. Já a Sonangol entrou com o financiamento da obra enquanto que a NIEC — Namkwang International Engineering & Construction, Limitada entrou com a mão de obra.
Com o confisco das três torres, a PGR nomeou como fiel depositário o Cofre Geral de Justiça, conforme se pode ler no documento.
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