Saiba o que acontece com os perfis nas redes sociais após a morte de seus donos


Para elucidar a questão, a empresa americana de webdesign WebpagesFX montou um infográfico a explicar exatamente como as empresas Facebook, Twitter, Pinterest, Linkedin e Google lidam com o tema. Enquanto todas as companhias garantem que os dados dos falecidos continuam a ser deles, o tempo de desativação da conta após a notificação da morte do dono do perfil por parentes pode variar.

O gráfico levanta e responde quatro perguntas básicas sobre o tema: Quem passa a ser dono dos dados de um perfil após o seu dono falecer? Em quanto tempo um perfil de um falecido é desativado? O que acontece com o perfil digital de um amigo ou parente quando eles morrem? E outros usuários podem reivindicar o nome de usuário do falecido?

Facebook, Twitter, Pinterest, Linkedin e Google garantem que as informações dos seus usuários continuam a ser deles mesmo após a sua morte. No entanto, o Pinterest é a única rede que não apresenta nenhuma exceção quanto à regra: todas as demais companhias podem ceder as informações a familiares e amigos autorizados previamente pelo usuário falecido ou pela Justiça, em casos específicos.

Já o tempo de desativação da conta de alguém que morreu varia de acordo com o site. Enquanto no Facebook e no Linkedin ele é imediato após as empresas serem avisadas sobre a morte dos usuários, no Twitter o tempo é de seis meses após a notificação, e no Google, nove meses. No Pinterest, os perfis de falecidos nunca são desativados.

Em meio à dor e aos transtornos causados pela perda de um ente querido, familiares dos falecidos podem solicitar a desativação dos seus perfis digitais. Os documentos exigidos para o processo, no entanto, variam de acordo com a rede social. O Facebook exige qualquer documento que prove que o falecido é parente direto do solicitante; o Twitter pede o certificado de óbito do usuário e a sua identidade; o Pinterest exige o certificado de óbito do usuário e uma prova da sua relação com o solicitante; o Linkedin requer do nome do usuário, o nome da empresa em que ele trabalhava, além do link para o perfil do usuário e o seu e-mail; por último, a Google pede o certificado de óbito do usuário o conteúdo de um e-mail que tenha sido enviado pelo falecido em vida.

Apenas o Facebook e o Linkedin permitem que outras pessoas reivindiquem o nome de um usuário após a morte de seu dono.

Criado pelo designer Dan Shaffer, o gráfico ainda indica dados curiosos, como o fato de 30 milhões de usuários do Facebook terem morrido nos oito anos de existência da rede social mais popular do mundo. O número equivale a uma média de 428 mortes de usuários por hora, ou 312.500 pessoas por mês. Caso o Facebook pare de conquistar novos usuários, o número de perfis de falecidos na rede superará o de pessoas vivas em 2065 — no entanto, caso a rede continue a se tornar popular, os mortos superarão os vivos no ano 2130.

O infográfico completo pode ser encontrado em inglês neste link.

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