Um engenheiro da Tesla, ainda não identificado, foi atacado por um robô utilizado para agarrar e mover peças de alumínio recém-fundidas de automóveis, durante um mau funcionamento na fábrica da empresa no Texas, nos EUA.
Segundo o tabloide Daily Mail, testemunhas afirmaram que a máquina prendeu o homem, que programava um software para dois robôs Tesla desactivados, antes de cravar as garras de metal nas costas e no braço do trabalhador.
O jornal também afirma que, enquanto o homem tentava se libertar do equipamento, outro funcionário apertou um botão de parada de emergência para encerrar o incidente.
Uma vez livre, o engenheiro caiu alguns centímetros sobre uma rampa projectada para coletar sucata de alumínio, deixando um rastro de sangue para trás.
Em relatórios, a empresa, chefiada por Elon Musk, alegou que o engenheiro não precisou de licença do trabalho.
No entanto, uma advogada que representa os trabalhadores acredita, com base em conversas com os funcionários da empresa, que o número de ferimentos sofridos na fábrica está subnotificado. A mesma afirma que no meio dessas informações não divulgadas, há até mesmo mortes acobertadas.
Essa não é a primeira vez que a Tesla é acusada de omitir dados em seus relatórios. Investigações dão conta de que a empresa já havia encoberto 36 casos de feridos em registros governamentais exigidos no ano de 2018.
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