Qual é a posição de Angola na 4ª revolução industrial?


As soluções avançadas pela 4ª Revolução Industrial e que utilizam todas estas novas tecnologias têm potencial para ajudar os países a responder melhor às várias necessidades dos seus cidadãos, desde a educação à saúde, passando do entretenimento aos serviços financeiros digitais e muito mais. A pergunta que não se cala é: até que ponto o nosso país está preparado para acolher essas novas tecnologias?
A Quarta Revolução Industrial projecta assim uma era de robótica avançada, automação em larga escala, Inteligência Artificial, Impressão 3D, Engenharia Genética, computação quântica, etc… e a 5G. As redes 5G deverão ser pelo menos 10 vezes mais rápidas do que a 4G LTE, tornando-se eventualmente 100 vezes mais rápidas. Em primeiro lugar, há que resolver as lacunas digitais que se mantêm, ainda e que nunca foram tão críticas como nos últimos dois trimestres deste ano, com a emergência da pandemia da Covid-19 e a extinção do antigo, modo de vida até então considerado “normal”.
O primeiro trimestre de 2020 viu uma desaceleração económica em larga escala no nosso país, à medida que a disseminação do novo vírus corona aumentou em número e em extensão geográfica. Fomos obrigados a fechar as, os voos ficaram largos meses em terra e por via do estado de emergência e de situação de calamidade, milhões de pessoas em todo o país foram forçadas a permanecer em casa e socialmente distantes das outras. Notou-se um aumento imediato do tráfego de rede, por causa do trabalho remoto.
O acesso à Internet foi declarado um direito humano fundamental e a Covid-19 veio mostrar-nos a todos como a conectividade de banda larga era vital para responder a este vírus, permitindo que a economia e a sociedade continuassem a avançar independentemente das medidas de distanciamento social. Ora, com muitos países a atravessar a segunda onda desta pandemia, a resiliência nos sistemas de conectividade adquire uma importância acrescida.
Artigo de opinião:  Celso Malavoleke

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