As novas redes móveis 5G, podem ser uma das soluções para levar assistência básica às zonas rurais e, ajudar a resolver a falta de médicos e especialistas do ramo da saúde, em Angola.
O estado do sistema de saúde angolano é “crítico” e precisa de melhorias significativas, mais médicos, mais hospitais, políticas de funcionamento mais eficazes, e mais tecnologia e, a tecnologia 5G pode serviam solução.
De acordo ao livro “5G Verde: Construindo um Mundo Sustentável”, a aposta em soluções potencializadas pela 5G poderia, à semelhança de outros lugares do mundo, criar sistemas de consultas à distância com benefícios óbvios e imediatos. A tecnologia, agora à disposição, pode também pôr fim, ainda que paliativo, à situações problemáticas do sistema de saúde angolano, como a degradação de aparelhos hospitalares de última geração por falta de quem os saiba usar.
A nova tecnologia 5G, pode contribuir para uma melhoria significativa no ramo da medicina, possibilitando o uso da “telemedicina”, possibilitando cirurgias a distância e uma injecção de adrenalina.
Na análise “5G Verde: Construindo um Mundo Sustentável”, a Huawei descreve como a China criou um sistema de êxito de consultas à distância em comunidades onde faltavam médicos.
O Livro branco 5G verde foi lançado a 19 de Julho deste ano, numa parceria entre a organização global de consultoria e pesquisa, Analysys Mason, e a Huawei, a multinacional chinesa presente em Angola há mais de 20 anos, ao longo dos quais tem apoiado os sectores público e privado em termos de transformação digital.
Também em países mais avançados, a 5G está a revolucionar a saúde. Na Inglaterra, o desenvolvimento das novas redes móveis permitiu driblar a pandemia de coronavírus, garantir a distância social entre médicos e pacientes e realizar 25,5 milhões de consultas remotas desde Março deste ano, conforme espelha a obra.
Ferramentas como o Microsoft Teams ou aplicações móveis criadas exclusivamente para o sistema de saúde inglês lideraram a mudança de paradigma. Casos como estes dão pistas sobre como a chamada e-Health poderia ajudar Angola a suavizar alguns problemas, entre as quais a falta de profissionais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que no país há apenas 2,1 médicos por cada 10 mil habitantes, entre 3 e 5 menos que o recomendável. Os poucos que existem concentram-se nas zonas urbanas, o quem faz com que muitos habitantes tenham que percorrer quilómetros e quilómetros para tentar chegar com vida a centros de saúde.
AR/ O País Online