Foi adiada, pela segunda vez, o lançamento do `Angosat´, o primeiro satélite angolano, que é o resultado de uma parceria estabelecida com um consórcio da Federação Russa. Segundo o Jornal de Angola, o Angosat só será colocado no espaço em 2017.
O ministro das Relações Exteriores anunciou, em Moscovo, que o Angosat, o primeiro satélite operado por uma nação africana, é construído e lançado dentro de três anos no âmbito de um projecto entre Angola e a Rússia.
Georges Chikoti, que fez a revelação após um encontro com o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, disse que já está formada a equipa de especialistas encarregada da missão.
O ministro angolano lembrou ser necessário criar estruturas tecnológicas no país antes da concretização do projecto, o que apenas pode verificar-se ao longo dos próximos 36 meses.
Georges Chikoti, que visitou oficialmente em Moscovo há pouco mais de uma semana, anunciou igualmente que a Comissão Mista Bilateral Angola-Rússia se reúne pela terceira vez no segundo semestre.
Em Agosto,
O embaixador da Rússia em Angola referiu em Agosto, após um fórum de negócios realizado em Luanda, que estava em curso a construção do satélite angolano e que a demora no processo se devia a um atraso no financiamento.
Dmitry Lobach declarou que a situação se resolvera em Dezembro de 2012, com a disponibilização de um crédito de 37 mil milhões de kwanzas concedido pelo Governo do seu país por intermédio do banco público Rosecsimbank.
O diplomata angolano disse que o satélite angolano devido ao atraso devia ser concluído e lançado em 2016 e não no próximo ano como inicialmente previsto. “ O processo vai levar dois a três anos, tendo em conta as fases de construção, lançamento do satélite e de construção dos dois centros de operações, um em Moscovo e outro em Luanda”, salientou.
Numa primeira fase, referiu, os gestores do satélite trabalham no centro de Moscovo para os angolanos adquirirem experiência e formação para posteriormente operarem em Luanda.
O projecto, sublinhou, é muito importante em bastantes aspectos, pois permite a Angola aceder aos meios de comunicação, utilizar esta infra-estrutura para fins comerciais, prestar serviços a outros países e receber tecnologia moderna de telecomunicações.
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