Jovens representam Angola no Concurso Internacional de Tecnologia, na Guiné Equatorial


Os jovens angolanos, Jonilson Correia, Elísio Padre e Sião Cabenha, apresentaram nesta segunda-feira, 11 de Dezembro, um sistema de prótese ecológica orientada para devolver a esperança às pessoas portadoras de deficiência física, mesmo em casos de alto grau de limitações, em que se tenha perdido completamente os membros, no Concurso Internacional de Tecnologia,  que encerra nesta terça-feira, 12 de Dezembro, em Malabo, na Guiné Equatorial.

Foto: DR

De acordo com Jonilson Correia da empresa robótica e tecnologia Arotec, mencionado pelo Jornal de Angola, a prótese ecológica foi desenvolvida e impressa a 3D com material electrónico reciclado, e as mesmas servem para quaisquer membros superiores ou inferiores em deficiência, o jovem salientou que a perspectiva com o projecto é estar entre os melhores do concurso.

Cumprindo todos os princípios e critérios exigidos pela organização, Jonilson, manteve o foco naquilo que são os objectivos dos ODS, ligados à sustentabilidade do projecto, facto que, no seu entender, é dos factores chave para obter vitória no evento, que procura por soluções com recurso à tecnologia. E para torna-lo comercial, o jovem disse ser necessário fazer testes com algumas pessoas portadoras de deficiência física e, de seguida, manter a linha de produção.

Quanto ao sistema desenvolvido, o objectivo é criar uma solução e um protótipo do mesmo projecto e prosseguir com a apresentação para a sua validação pelo grupo de júri.

Para o efeito, destacou o cumprimento de algumas etapas, como a fase de estudo, viabilidade de execução e, no final, fazer o MVP (Mínimo Produto Viável). Na fase de estudo Correia, esclareceu, faz-se o mapeamento da cobertura nacional de ortopedia técnica e o respectivo teste de fabricação. O mesmo referiu-se ainda, que para que o Produto Mínimo Viável seja materializado no espaço de um ano, é necessário um investimento de aproximadamente 25 milhões de Kwanzas na compra de material, como máquinas de impressão 3D, considerando um meio crucial para a concretização do projecto, micro controladores (único meio não reciclável), entre outros.

Por outro lado, Sião Cabenha em representação da Acelera Angola, vê uma oportunidade única no concurso, que, além de juntar vários jovens africanos, mostra o potencial e o desenvolvimento tecnológico em África.


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