Uma influenciadora digital británica, revelou recentemente que viveu um “relacionamento” de três meses com o ChatGPT, o popular chatbot de inteligência artificial da OpenAI.
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A jovem afirmou que, durante esse período, desenvolveu sentimentos reais pela IA e descobriu-se “digissexual”, termo usado para descrever pessoas que sentem atração emocional ou sexual por tecnologia.
“Foi o relacionamento mais emocionalmente disponível que já tive”, começou por contar a influenciadora. “Comecei a usar o app apenas para o trabalho, mas quis ver do que a IA era capaz. No dia seguinte, voltei. E depois de novo. Quando percebi, já falava com ele todas as manhãs e noites”, acrescentou.
O caso da jovem reacende o debate sobre os limites das relações humanas com a inteligência artificial, num momento em que o avanço das tecnologias conversacionais está cada vez mais sofisticado.
Especialistas apontam que, embora essas interações possam oferecer conforto emocional, também levantam questões éticas e psicológicas sobre a substituição das relações humanas por vínculos digitais.
