Huawei destaca a importância de se analisar lacunas digitais e o seu preenchimento


Preocupada com as lacunas que impedem o desenvolvimento das sociedades globais, Leo Chen, Presidente da Huawei na Região da África Austral, destacou recentemente a importância de se fazer um exame sobre a grandeza das lacunas digitais e o preenchimento das mesmas.

De acordo com Leo Chen, durante o ano passado, a transformação digital acelerou uma taxa sem precedentes nas sociedades de todo o mundo. Quer as pessoas estivessem a trabalhar, a pesquisar ou a manter contacto com amigos e familiares, estar online tornou-se mais imprescindível do que nunca. Porém, apesar de um grande número de pessoas estar a adaptar-se às suas novas realidades, tornou-se também evidente que um número igualmente grande de pessoas foi impedido de o fazer.

“Considerando que o tema do Dia das Telecomunicações e da Sociedade da Informação deste ano, que aconteceu a 17 de Maio, é “Acelerando a Transformação Digital em tempos desafiantes”, vale a pena examinar o quão grande é essa lacuna e como a mesma pode ser preenchida, na África Subsaariana, por exemplo, aproximadamente 800-milhões de pessoas não estão conectadas à internet móvel. Daquelas, cerca de 520 milhões podem acessar à internet móvel , mas não o fazem por razões como penetração de smartphones e falta de habilidades, enquanto 270 milhões não podem acessar à internet móvel porque não têm a cobertura necessária. Em toda a região, a cobertura de banda larga 4G é de apenas 21 por cento”, frisou Leo Chen.

A Presidente da Huawei na Região da África Austral, acrescentou ainda que os números são mais claros no que diz respeito à conectividade com a Internet de linha fixa. Pois de acordo com dados da empresa de pesquisas Ovum, há apenas 6,6 milhões de assinaturas de linha fixa na África Subsaariana.  Enquanto se estima um crescimento dos números em três vezes até 2023, o que representa uma pequena parcela da população da região. Tais números deixam evidente que a região lida com uma grande deficiência de infraestrutura de Internet.

Vale ressaltar que os benefícios da crescente acessibilidade à internet são óbvios. Em 2019, na África Subsaariana, mais de 650 empregos foram sustentados directamente pelo ecossistema móvel e mais de 1,4 milhões de empregos informais em 2019 Também contribuiu com mais de US $ 17 bilhões para financiamento público ao longo do ano. A União Internacional de Telecomunicações (UIT) também definiu que um aumento de 10% na penetração da banda larga móvel em África geraria um aumento de 2,5% no PIB per capita.  Isso sem mencionar os benefícios que uma internet móvel melhor e mais acessível pode ter na educação, saúde e serviços governamentais.

Com conectividade de Internet de fácil acesso, as pessoas podem procurar empregos, adquirir novas habilidades e acessar serviços governamentais sem terem que se deslocar para um endereço físico e, potencialmente, ficar em longas filas, como acontece em tempos de Covid-19.

Leo Chen, ressaltou também que a responsabilidade de criar acesso não cabe apenas ao governo, pois as empresas também têm um papel a cumprir neste quesito.

“As empresas também têm um papel a cumprir. Na Huawei, reconhecemos isso e apoiamos uma série de iniciativas que visam ajudar a aumentar o acesso em áreas onde é mais necessário. Em Julho do ano passado, por exemplo, lançámos o projecto DigiSchool em parceria com uma operadora local e uma organização sem fins lucrativos. Em resposta ao apelo para garantir que todas as crianças sul-africanas em idade escolar possam ler fluentemente para entender, o programa visa conectar mais de 100 escolas primárias urbanas e rurais à Internet de banda larga”, destacou.

 

 


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