Aquela que foi a companhia predileta dos jovens apaixonados por música durante as décadas de 1970, 80 e 90 foi criada há 50 anos.
A cassete celebrou na passada sexta-feira, 14, os 50 anos desde a sua criação. Hoje em dia é uma tecnologia esquecida e praticamente abandonada, mas o que os mais jovens consideram atualmente ser um objeto do milénio passado, foi outrora um meio revolucionário.
Criada pela Phillips a 13 de setembro de 1963, a descendente do cartucho de oito pistas foi originalmente pensada para substituir a fita de bobina para voz mas acabou por se tornar mundialmente popular para gravação áudio e playback.
Conseguiu alcançar o disco LP como o formato de música mais vendido no início dos anos 70 e, até ao final dos anos 90, foi, a par do CD, campeão de vendas neste mesmo registo.
E, como tudo na vida, hoje a cassete é odiada por uns, amada por outros e ignorada por muitos: os mais velhos vão-se lembrar dos insultos que dirigiram à cassete e aos músicos que lançavam a sua música neste formato, alegando que veio estragar toda a magia dos discos vinis. Por outro lado, os que cresceram durante as décadas de 80 e 90 não se esquecem das horas passadas em frente ao rádio, à espera que os locutores preferidos mostrassem os novos sons para meter a cassete a gravar David Bowie ou Sex Pistols e depois Ramones ou Nirvana.
No entanto o avanço tecnológico e os novos e melhorados formatos remeteram a mítica cassete para o esquecimento nos últimos 15 anos.
Hoje em dia já ninguém se gaba de conseguir enrolar a fita em menos de 30 segundos ou de ser o melhor a escolher as músicas pela ordem perfeita para fazer aquela compilação para dar à namorada na escola.
Todas estas memórias foram possíveis com a ideia que passou a existir há 50 anos. Parabéns à cassete.
Por:cmjornal