Um centro de instrução de sexo oral em Moscovo, onde os homens são proibidos, dá aulas práticas a mulheres que queiram conhecer os segredos para se tornarem em amantes perfeitas.
“Será que todos sabemos onde está o ego do homem? O sexo é tão, mas tão importante que se as relações sexuais não forem boas e variadas um casal não resistirá”, disse hoje a sexóloga e instrutora chefe do centro, Yekaterina Liubímova, citada pela agência de notícias Efe.
O centro recebe mais de 2000 clientes por mês, mais de metade das quais para as aulas de sexo oral, que duram três horas e meia cada e que custam 4000 rublos (cerca de cem euros).
As alunas, que podem ir ao centro em Moscovo, mas também em São Petesburgo ou Saransk, são na maior parte dos casos esposas fiéis e com filhos e raparigas quase a casar, ainda que também apareçam jovens rancorosas devido a traições e amantes inseguras.
Liubímova disse que a tendência mundial não é a poligamia, mas sim a monogamia, razão pela qual o centro ensina técnicas para fortalecer o casamento e a auto-estima das mulheres através do incremento do lado sexual.
“Estou a escrever um livro que inclui quase uma centena de técnicas de sexo oral. Todos sabemos onde está o ego do homem? Quando uma mulher domina uma infinidade de técnicas demonstra o importante que é para ela o ego do seu parceiro e este não pode deixar de gostar”, explicou.
Na opinião da especialista, não há melhor antidoto contra a poligamia e a infidelidade masculina do que a riqueza e a diversidade das relações sexuais: “ninguém gosta de comer sempre o mesmo, porque acaba aborrecendo-se. Todos nós gostamos de viajar e fazer coisas diferentes e o sexo não pode e não deve de ser aborrecido”.
A verdade é que a partir das 19:00 as mulheres juntam-se na escola e seguem atentamente as instruções de Liubímova. Diz a professora que ler sobre sexo é uma pura perda de tempo, pelo que o que importa “é a prática”.
Aos homens está proibida a entrada no centro, ainda que em muitos casos sejam eles que animem as suas mulheres a ir aprender.
À falta deles a bem disposta Liubímova, que estudou cinema antes de dedicar à sexologia, recorre ao humor para animar as suas alunas a ajoelharem-se na frente de pénis de plástico fixados em paredes espelhadas. Para ajudar as estudantes a perderem complexos e preconceitos.