Estudos feitos por Anthony Little, da Universidade de Stirling, na Inglaterra, e Benedict Jones, da Universidade de Glasgow, na Escócia, está publicado no British Journal of Psychology, apontam que os homens que buscam um relacionamento casual preferem mulheres mais bonitas, de feições mais femininas, mas buscam as menos atraentes quando querem relações estáveis.
Estudos sobre os fatores que influenciam a formação de casais costumam se concentrar nas mulheres, que demonstram ter uma preferência similar por homens mais fortes para se envolver em casos rápidos, mas preferem os mais intelectuais para relacionamentos estáveis, possivelmente por considerarem uma aposta mais confiável para ajudar a criar os futuros filhos.
Em um estudo realizado com centenas de voluntários heterossexuais, uma equipe de cientistas apresentou composições de fotos variadas de rostos de mulheres e perguntou aos homens quais eles escolheriam para relacionamentos longos ou curtos.
As fotos apresentaram duas versões do mesmo rosto, uma com traços sutilmente mais femininos e outra com traços mais masculinos. As fotos eram de rostos de mulheres japonesas e europeias.
Os pesquisadores descobriram que os homens atribuíram notas mais altas para um relacionamento casual às mulheres com traços mais femininos. Essa preferência se mostrou especialmente alta entre os homens que já estavam em uma relação estável.
“Quando um homem tem uma parceira garantida, o custo potencial de ser descoberto pode aumentar sua seletividade no que diz respeito a parceiras fortuitas em comparação com homens solteiros, que podem aumentar as chances de sucesso nos relacionamentos ao suavizar seus padrões”, escreveram os autores do estudo.
Mas, ao fazer escolhas de longo prazo, os homens “podem realmente preferir mulheres menos atraentes ou menos femininas”, acrescentaram.
Pesquisas anteriores revelaram que as mulheres atraentes são mais propensas a ser infiéis, particularmente se o parceiro for feio. “Se sua parceira o trair, o homem corre o risco de criar um filho que não é seu”, explicaram os autores.